A saída de Luca Orellano para o FC Cincinnati trouxe um impacto negativo nos cofres do Vasco. O clube, que apostou no jogador argentino em 2023, enfrentou dificuldades financeiras e esportivas na transação.
Venda com valor reduzido expõe prejuízo
O Vasco adquiriu Luca Orellano por US$ 3 milhões do Vélez Sarsfield em 2023, valor equivalente a R$ 15,8 milhões na cotação da época. No entanto, ao vendê-lo pelo mesmo valor ao FC Cincinnati, da Major League Soccer (MLS), ficou evidente que a transação representaria um prejuízo significativo.
Isso porque 40% dos direitos econômicos do jogador ainda pertenciam ao Vélez, o que deixou o Vasco com apenas US$ 1,8 milhão (cerca de R$ 10,8 milhões) da venda.
Sendo assim, o prejuízo direto para o clube foi de US$ 1,2 milhão, agravado pela valorização do dólar no período entre a compra e a venda.
Metas não atingidas pioraram a situação
Além disso, a situação ficou ainda mais frustrante porque o contrato inicial previa ganhos adicionais caso Orellano atingisse metas específicas. No entanto, o jogador não conseguiu cumprir os objetivos estipulados, limitando ainda mais o retorno financeiro ao Vasco.
Vale destacar que, apesar de ter se destacado na MLS após sua chegada ao Cincinnati, os resultados obtidos pelo atleta vieram tarde demais para gerar qualquer benefício ao clube carioca.
O episódio envolvendo Luca Orellano levanta reflexões importantes sobre a gestão de contratações e vendas no futebol brasileiro. Cabe ressaltar que investimentos como o feito no jogador precisam ser analisados não apenas pela qualidade do atleta, mas também pelas condições econômicas dos contratos.
Desse jeito, evitar prejuízos em negociações futuras é essencial para o equilíbrio financeiro do Vasco. Com isso, o clube precisa ajustar sua estratégia de mercado para evitar transações com margens tão reduzidas, garantindo maior segurança em suas apostas.