Na última terça-feira (3/12), o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo (PC-SP), deflagrou uma operação com o cumprimento de 13 mandados de prisão e 23 de busca e apreensão, resultando na prisão de 10 torcedores palmeirenses envolvidos na emboscada a cruzeirenses em outubro.
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Os 10 torcedores palmeirenses presos, membros da torcida organizada Mancha Alviverde, são parte dos suspeitos identificados pela Polícia Civil na emboscada realizada contra a Máfia Azul, torcida organizada do Cruzeiro, e que resultou em uma morte e 17 pessoas feridas.
Segundo a Polícia, os palmeirenses usaram pedaços de paus, pedras, barras de ferro e rojões porque queriam se vingar por terem perdido uma briga em 2022.
A Polícia tenta cumprir os outros 3 mandados de prisão que ainda não conseguiu. Ao todo, a Justiça decretou a prisão temporária de 20 suspeitos identificados nas gravações feitas pelos próprios palmeirenses da emboscada. Outros membros da Mancha Alviverde já haviam sido detidos, Alekssander Ricardo Tancredi, de 30 anos, foi preso em 1° de novembro, e o segundo foi pego pela polícia no dia 26 do mês passado, em Mairiporã, onde ocorreu a emboscada. Ou seja, são 12 suspeitos presos, enquanto restam 8 para serem achados pelas autoridades.
A operação deflagrada contou com o efetivo de 66 policiais e 25 viaturas da Polícia Civil, para o cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão em seis cidades da região Metropolitana de São Paulo: a capital paulista, Bragança Paulista, Osasco, Carapicuíba e Santana do Parnaíba.
Os incidentes causados na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, resultaram na determinação da CBF de que Cruzeiro e Palmeiras joguem com os portões fechados, nesta quarta-feira (4/12), pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Além disso, o Ministério Público do estado de Minas Gerais e o Governo do Estado pediram o banimento da Mancha Alviverde por todo o território nacional por um período de dois anos.