Dirigente do Botafogo detona atitude da CBF

Troféu do Brasileirão (Foto: Lucas Figueiredo/ CBF)

O vice-presidente do Botafogo, Vinícius Assumpção, detonou a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de determinar que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras, na próxima quarta-feira (5/12), no Estádio do Mineirão, aconteça com os portões fechados. Ele considerou que a entidade “destrói a isonomia do campeonato” ao impedir que o jogo receba público.

Na última segunda-feira, a CBF determinou que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro ocorra com os portões fechados. A determinação é um desdobramento dos incidentes que envolveram a torcida dos dois clubes em outubro.

Torcedores organizados do Palmeiras emboscaram um ônibus com torcedores do Cruzeiro, provocando a morte de um cruzeirense e deixando mais de vinte pessoas feridas. O ataque aconteceu em Mairiporã, em São Paulo.

Por conta do incidente, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, havia pedido que a partida acontecesse com torcida única, na intenção de evitar novos conflitos. Por sua vez, a CBF definiu que nenhuma das torcidas poderão estar presentes.

Depois de conquistar o título inédito da Copa Libertadores da América, o Botafogo quer também se sagrar campeão brasileiro. Com três pontos de vantagem para o Alviverde, que ocupa a segunda colocação, reclama da decisão da CBF, que pode alterar os rumos da competição.

A atitude gerou a revolta do vice-presidente do Botafogo, Vinícius Assumpção, que considerou que ela fere a isonomia do Campeonato Brasileiro.

“A CBF determina portões fechados para Cruzeiro e Palmeiras numa clara atitude de favorecimento ao alviverde paulista. A CBF destrói a isonomia do campeonato e prejudicada claramente o Cruzeiro e o Botafogo. Este absurdo não pode ser mantido”, escreveu Vinícius Assumpção no “X”.

Nesta quarta-feira (4/12), o Cruzeiro recebe o Palmeiras em um Mineirão sem público, enquanto o Botafogo viaja para enfrentar o Internacional, no Beira Rio.