Pela primeira vez na história do Botafogo, o clube conquistou a Taça Conmebol Libertadores 2024. A entrada do treinador Artur Jorge foi crucial, pois procurou organizar o time de maneira ofensiva desde o começo. Ao término da campanha, conseguiu liderar o grupo para vencer os obstáculos, ganhando o título de maneira justa, mantendo a competitividade e o equilíbrio.
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Um dos destaques da equipe o atacante Tiquinho Soares se emocionou bastante com o título conquistado pelo clube, em um vídeo publicado no twitter da Conmebol Libertadores dá pra vê claramente a emoção do jogador ao abraças os companheiros de equipe.
Como foi a campanha do Botafogo na Libertadores?
A participação do Botafogo na Taça Conmebol Libertadores começou ainda sob os efeitos da acentuada queda de desempenho ocorrida no final da temporada anterior. Como ficou em quinto lugar no Brasileirão, apenas se classificou para a pré Libertadores e teve que jogar mais partidas do que os demais clubes para garantir sua presença na fase de grupos.
Embora fosse vista como favorita na fase de grupos, a equipe do Rio de Janeiro não fez uma campanha impecável e terminou em segundo lugar no seu grupo, o que resultou em adversários mais fortes nas etapas seguintes. Ao contrário do Atlético-MG, seu rival final, que teve uma campanha consistente durante toda a competição sul-americana.
O Glorioso despachou dois grandes clubes brasileiros nas primeiras partidas da fase de mata-mata: o Palmeiras nas oitavas e o São Paulo nas quartas. É inegável que enfrentou desafios para se qualificar, porém, a cada triunfo, o sonho do título se tornava cada vez mais palpável.
Durante as partidas semifinais contra o Peñarol, que garantiram a classificação para a final, o Botafogo não começou bem o primeiro jogo e quase sucumbiu à tática uruguaia de minimizar a diferença técnica e tática através do jogo físico, abusando das disputas. No entanto, a evolução tática do time do Rio de Janeiro no segundo tempo foi crucial para evidenciar sua superioridade e estabelecer uma vantagem de 5 a 0, que o time uruguaio não conseguiu reverter no segundo jogo.
Na decisão brasileira da Libertadores, esperava-se uma supremacia tática e técnica do Botafogo, considerando a situação atual das duas equipes. Contudo, com a expulsão de um jogador logo no começo do jogo, o clube do Rio de Janeiro teve que mudar sua estratégia de jogo, reduzindo suas linhas e apostando nos contra-ataques para amenizar os impactos da superioridade numérica do Galo.
A performance do Botafogo na final me fez relembrar as melhores fases da equipe na temporada anterior, quando era extremamente precisa, segura e letal. Apenas um grupo extremamente seguro e com táticas bem estruturadas pode vencer com total autoridade, mesmo com um jogador a menos.
O Botafogo precisou de tática e precisão nas finalizações para lidar com a pressão do Atlético-MG. Foi preciso e estruturado, a ponto de diminuir drasticamente o volume de jogo do oponente, com uma marcação quase impecável. A vitória do Glorioso carioca por 3 a 1 espelha fielmente o que ocorreu no jogo e evidencia que existem diversas maneiras de se construir uma vitória.