Os desafios de Fernando Diniz no comando do Cruzeiro têm sido evidentes. Em 14 partidas à frente da equipe, o treinador soma apenas duas vitórias, seis empates e seis derrotas, resultando em um aproveitamento de apenas 26%.
Com números tão baixos, a pressão aumentou após a derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, pela penúltima rodada do Brasileirão Betano, mas Diniz se mostrou sereno sobre o futuro.
Diniz fala sobre a pressão no cargo
Apesar da sequência de resultados ruins, Fernando Diniz foi direto ao comentar sobre a possibilidade de ser demitido:
“Não tenho temor nenhum pelo cargo. Desempenho de resultados, foram piores que os desempenhos. Muitas partidas merecemos vencer. Hoje, no primeiro tempo, desempenho foi abaixo. No segundo, em uma parte, o desempenho foi pior do que pretendemos”, destacou o técnico.
Vale destacar que o treinador também abordou a pressão natural de liderar uma equipe com a tradição do Cruzeiro:
“Eu tenho uma pressão muito grande pelo que acredito no futebol e da paixão da nossa torcida. Adoro entregar. Não tenho pressão nenhuma. Sou um cara tranquilo de ser mandado embora. Não é isso que me pressiona. O que me pressiona é a capacidade de entregar o resultado, esse ano, para o torcedor. Trabalho bastante para que os resultados apareçam. Esse ano, infelizmente, não apareceram.”, completou o treinador.
O futuro de Diniz no Cruzeiro
Além disso, Diniz foi questionado sobre o planejamento para a próxima temporada e revelou que as conversas ainda não foram aprofundadas. Por isso, afirmou:
“Não estamos conversando de maneira categórica e consistente. Por enquanto, nossa preocupação é tentar, de todas as formas, a vaga na Libertadores.”
Sendo assim, cabe ressaltar que a missão do Cruzeiro será bastante desafiadora na última rodada, quando tentará salvar o ano e garantir ao menos uma vaga na competição continental.
Dessa maneira, a próxima partida será decisiva para o futuro da equipe e do treinador. Com isso, a torcida espera que a Raposa retome o rumo das vitórias em 2025.