Santos vive impasse e tenta equilibrar planejamento com busca por novo técnico
O Santos enfrenta um momento delicado em sua preparação para 2025. Desde a saída de Fábio Carille, no dia 18 de novembro, o clube está sem treinador e, enquanto busca uma nova comissão técnica, precisa dar continuidade ao planejamento da próxima temporada. O dilema envolve a tomada de decisões cruciais sobre o elenco, que podem ser adiadas ou feitas sem o aval do próximo técnico.
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A diretoria santista se encontra em um ponto crítico: por um lado, há uma lista de jogadores que não devem participar da pré-temporada nos Estados Unidos, marcada para janeiro. No entanto, ainda faltam definições sobre algumas dispensas, especialmente porque o clube prefere esperar o crivo do novo comandante antes de qualquer anúncio. Essa espera, porém, tem seu preço, já que a demora pode dificultar as movimentações no mercado e atrasar a montagem do elenco.
Nas últimas semanas, o Santos focou suas atenções nas negociações com Luís Castro, técnico português que, atualmente, está sem clube. Apesar do interesse mútuo, Castro deixou claro que só dará uma resposta definitiva a partir do dia 15 de dezembro. Isso coloca o clube em uma posição delicada: manter a expectativa por Castro ou abrir negociações mais efetivas com outros treinadores.
Entre as alternativas, um dos nomes que agrada à diretoria é o de Gustavo Quinteros, atualmente no comando do Vélez Sarsfield, na Argentina.
O técnico argentino, no entanto, segue empregado, o que dificulta um acerto imediato. Outro nome cogitado foi o de Renato Gaúcho, que foi sondado pela diretoria. Contudo, o técnico do Grêmio, focado na reta final do Campeonato Brasileiro, não abriu negociações até o momento.
A prioridade da diretoria santista é trazer um técnico estrangeiro, considerando o perfil e as opções disponíveis no mercado. No entanto, enquanto não há uma definição, o clube segue cauteloso nas decisões envolvendo o elenco.
