O Atlético-MG vive um momento delicado dentro da temporada em que até o que estava distante de passar pela cabeça do atleticano, começa a preocupar. Vice-campeão da Copa Libertadores da América e da Copa do Brasil, o time mineiro agora precisa vencer a última partida do Campeonato Brasileiro para não ser rebaixado à Segunda Divisão.
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Vivendo um longo jejum de vitórias, com a derrota para o Vasco da Gama na última quarta-feira (4/12), o Galo chegou ao 12° jogo consecutivo sem triunfos. O revés por 2 a 0 para o Cruz-Maltino em uma partida válida pela 37ª rodada do Brasileirão, no Estádio de São Januário, foi a gota d’água para a diretoria alvinegra, que demitiu o treinador Gabriel Milito após o confronto, ainda no Rio de Janeiro.
Milito se despede depois de comandar a equipe em 62 jogos, com 23 vitórias, 20 empates, 19 derrotas e um aproveitamento de 47,8%. Ele foi campeão mineiro, mas os vice-campeonatos da Copa do Brasil e da Copa Libertadores da América, junto do mau desempenho, transformaram a sequência do trabalho em algo insustentável.
Mas não foi só isso que a má fase trouxe. A uma rodada do fim da competição nacional, o Galo convive com o fantasma do rebaixamento. Com 44 pontos e a 4 pontos do Bragantino, que está no Z4, precisa torcer para uma derrota do Massa Bruta nesta quinta-feira (5/12), para o Athletico, na Ligga Arena.
Caso o time de Bragança vença, precisará derrotar o próprio Athletico na última rodada, no domingo (8/12), em uma Arena MRV esvaziada por conta da interdição determinada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
O clube foi punido pela confusão na final da Copa do Brasil com a perda de 6 mandos de campo, que foi convertida para portões fechados.
