Vídeo: Lucas Pedrosa revela detalhes sobre a venda da SAF do Vasco

Camisa do Vasco 2024 (Foto: Reprodução/Instagram)

Veja o que ele disse

O Vasco enfrenta um ano desafiador, procurando um novo investidor para a SAF do clube, após o rompimento conturbado com a 777 Partners. Uma notícia acabou animando os torcedores do Vasco, que ficaram entusiasmados ao saber que alguns deles estavam interessados na aquisição da SAF do clube carioca.

Segundo Rodrigo Mattos, Andrea Radrizzani, um empresário italiano, ex-presidente e fundador do grupo de transmissão esportiva Eleven Sports, ex-dono e presidente do Leeds United e do UC Sampdoria, e ex-presidente do Leeds United e do UC Sampdoria, estaria interessado na SAF do Gigante da Colina. O nome mais citado atualmente é o do grego Evangelos Marinakis.

De acordo com informações do Lucas Pedrosa a venda pode ser que aconteça sim e a venda deve ser com 70% igual foi a 777 mas em algumas questões ainda e que o Vasco alega quer pegar de volta a SAF pra realizar a venda do clube novamente em breve, ainda não está em negociações concretas mas a informação do momento é essa.

Evangelos Marinakis, um empresário grego e dono do Nottingham Forest, manifestou interesse na aquisição da SAF do Vasco, provocando um tumulto nos corredores do clube carioca. Embora haja euforia, segundo o O Globo informa, a negociação pode ser afetada por um litígio judicial em curso nos Estados Unidos, que envolve o fundo A-Cap e a 777 Partners, que detém o controle da SAF do Vasco.

Este caso está ligado à contenda com a Leadenhall, uma das companhias que concedeu financiamento à 777 antes da crise financeira que o fundo enfrentou. A disputa é motivada por um processo de fraude financeira instaurado pela Leadenhall contra a 777 Partners. Esta contenda começou a impactar a administração dos clubes sob controle da 777, incluindo o Vasco, após a Leadenhall conseguir uma liminar que impede a A-Cap de vender ativos sem o seu consentimento.

A A-Cap, que possui 31% das ações da SAF do Vasco, também se encontra em uma contenda de 39% com o clube, através de um procedimento de arbitragem realizado no Brasil. Este emaranhado legal pode provocar dúvidas que dificultam qualquer negociação, particularmente com investidores interessados, como é o caso de Marinakis.

Ademais, a A-Cap está sob pressão da Leadenhall, que solicita clareza nos negócios conduzidos pela 777 Partners, particularmente os relacionados ao Standard Liège e à aquisição do Everton, clube da Premier League. Esses empreendimentos totalizam aproximadamente 200 milhões de libras e fazem parte de uma rede de empréstimos que o fundo precisa quitar.

A situação se torna ainda mais delicada, já que qualquer transação financeira sem o consentimento da Leadenhall pode prejudicar a viabilidade de futuras aquisições e acordos, como a venda da SAF do Vasco. No momento, a Leadenhall não impôs restrições definitivas aos ativos da 777 ou seus clubes.

Contudo, enquanto o processo judicial não for concluído, as negociações relacionadas à venda do Vasco podem encontrar barreiras. A A-Cap assumiu o compromisso de elucidar questões relacionadas ao caso Everton, porém as discussões com a Leadenhall ainda não alcançaram um acordo. Esta ausência de consenso entre os participantes pode retardar ou até mesmo impedir transações futuras que envolvam os clubes administrados pela 777, o que inclui o Vasco.

O departamento jurídico do Vasco está monitorando de perto o progresso do caso, porém, no momento, não existe uma situação de pânico em relação ao efeito no clube. No entanto, a situação ainda é incerta, e o desfecho do processo legal pode ser crucial para a continuidade das negociações com investidores, como Marinakis.