Em 2009, o Flamengo se consagrava hexacampeão brasileiro, encerrando uma fila de 17 anos sem títulos nacionais. Com isso, o Maracanã foi palco de uma virada histórica, e Ronaldo Angelim, zagueiro rubro-negro, se tornou um herói inesperado ao marcar o gol do título contra o Grêmio.
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Dessa maneira, o defensor relembra com carinho aquele momento e compartilha bastidores do gol que ficou eternizado na memória dos torcedores.
O gol histórico
Vale destacar que, para Angelim, o gol que deu o título ao Flamengo foi uma surpresa. “Eu acho que ninguém, né? Todo mundo esperava que o gol saísse de Adriano ou de Pet”, afirmou o zagueiro. Esses eram os jogadores mais decisivos do time naquele ano, com grandes atuações e responsabilidades no ataque.
Porém, o destino foi outro. O gol saiu de um zagueiro, e ficou marcado na história do clube, encerrando uma longa espera de 17 anos pelo Campeonato Brasileiro.
Angelim revelou, também, detalhes do que aconteceu antes do gol. “O Petković ia ser substituído antes do escanteio. Ele ia ser substituído, é uma das lembranças. Eu fiz o gol porque o Airton caiu no meu campo, fui reclamar com ele e acabei chegando atrasado na área. Ninguém me marcou”, contou, com uma leve risada, sobre como acabou se tornando o herói da partida.
Pressão e superação
Além disso, a conquista teve um peso emocional grande para os jogadores. A eliminação precoce na Libertadores de 2008 ainda estava na memória, e o time sabia da cobrança dos torcedores.
“A gente não poderia, dessa vez, decepcionar tantas pessoas”, relembrou Angelim, ao falar sobre a pressão que sentiam antes da decisão no Maracanã.
Sendo assim, a virada no jogo contra o Grêmio, após sair perdendo por 1 a 0, foi ainda mais emblemática. Com calma e concentração, o Flamengo virou para 2 a 1 e levou o título para casa.
Uma geração de ídolos e amizade eterna
Cabe ressaltar que aquele time rubro-negro de 2009 ficou marcado por sua força coletiva. Ao lado de ícones como Adriano, Pet, Juan e Léo Moura, Angelim teve a chance de viver um momento único na carreira.
“Jogar ao lado de grandes jogadores como Adriano, Pet, Léo Moura, Juan, Maldonado… não há dinheiro que pague”, afirmou o zagueiro, que também foi grato por fazer parte daquela geração vencedora.
Hoje, ele mantém forte amizade com esses ídolos, que ajudaram a escrever uma das páginas mais gloriosas da história do Flamengo.
