Após a partida que marcou a despedida de Gabigol no Flamengo, o técnico Filipe Luís falou sobre a passagem do jogador com a camisa rubro-negra. Ele ressaltou a importância do camisa 99 para a história do clube e o comparou a icônica geração de Zico.
Em entrevista coletiva após o empate em 2 a 2 com o Vitória, o treinador falou sobre o fim da era de Gabriel Barbosa no Mais Querido: “Sai pela porta da frente”.
“Ele sai pela porta da frente. Era justo, que uma lenda como é o Gabriel, sair pela porta da frente, receber o carinho da Nação, da torcida que tanto teve essa comunhão com ele de tantos anos. Foram momentos bons, momentos ruins, momentos de muita alegria e comunhão, momentos de críticas. Mas é um menino, que como eu falei, chegou aqui um menino e sai como um homem. E eu achei muito legal da parte do clube brindar essa homenagem pra ele, porque mesmo que ele não esteja se aposentando, como no meu caso do ano passado, ele pôde receber o carinho da torcida de volta depois de tudo o que ele fez pelo clube, e da maneira como foi o jogo eu acho que ele sai pela porta da frente, pela ‘porta grande’. Estamos orgulhosos de tudo o que ele fez pelo Flamengo”, iniciou.
Filipe ainda continuou dizendo que Gabigol está eternizado na história do clube.
“São poucos os jogadores que entram num clube de mais de 100 anos e conseguem deixar o nome cravado na história do clube. Muitos jogadores passaram aqui, foram gerações vitoriosas, gerações que ganharam títulos, muitas delas não ganharam, mas foram poucos os que deixaram o nome gravado na história do jeito que o Gabriel conseguiu”, continuou.
Ele ainda comparou as duas gerações mais vitoriosas com a camisa do Flamengo, a de 1981 e a atual.
“A Geração de 81 é insuperável, todos eles são maiores que as outras, porque foram os primeiros, foram os que fizeram meu tio ser flamenguista, eles são os pioneiros, os que fizeram o Flamengo ser gigantesco. Mas depois vieram outros, fizeram sua história, só que o Gabriel conseguiu uma história muito importante, até ser comparado com aquela geração insuperável. Esse tipo de jogador, como é tão único e tão raro que aconteça num clube, merece uma homenagem, merece uma despedida, independente se ele for para outro clube. Amanhã eu não sei se ele vai estar no Palmeiras, no Cruzeiro, no São Paulo, a gente não sabe, mas o que a gente sabe é que nós somos gratos a tudo o que ele fez pela gente. Então o nosso reconhecimento”, finalizou.