Última rodada do Brasileirão define rebaixados e mantém receita da Libra

Troféu do Brasileirão (Foto: Lucas Figueiredo/ CBF)

Bloco da Libra assegura nove clubes na Série A de 2025, preservando valor de contrato de direitos de transmissão com a Globo

A última rodada do Campeonato Brasileiro 2024 foi decisiva para os clubes do bloco da Libra, que dependiam da permanência de Atlético-MG e Red Bull Bragantino na Série A para manter o contrato com a Globo. O acordo, firmado por R$ 1,3 bilhão, já havia sofrido redução com a saída do Corinthians, e poderia ser ainda mais impactado caso o número de clubes na elite em 2025 fosse inferior a nove.

Antes dos jogos, o bloco tinha oito equipes confirmadas: Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vitória. O rebaixamento de Atlético-MG ou Bragantino levaria a um corte adicional no contrato, reduzindo o valor para R$ 1 bilhão. No entanto, a vitória do Atlético-MG sobre o Athletico-PR garantiu a permanência do Galo e a manutenção do contrato com a Globo.

O resultado foi crucial não apenas para o Atlético-MG, mas também para Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vitória, que dividem o montante do acordo. O contrato, que já havia caído para cerca de R$ 1,1 bilhão com a saída do Corinthians para a Liga Forte União (LFU), será mantido com o valor ajustado.

Na disputa contra o rebaixamento, quatro equipes estavam na briga por uma vaga na elite: Atlético-MG, Bragantino, Fluminense e Athletico-PR. Com a derrota do Furacão para o Galo, o time paranaense foi rebaixado, enquanto o Fluminense, da LFU, garantiu sua permanência.

Do lado da LFU, a situação ficou ainda mais favorável. O bloco, que já tinha 10 clubes confirmados na Série A, alcançou 11 com o Fluminense. Seus direitos de transmissão foram negociados com diferentes empresas, garantindo receita independente do cenário.

Agora, com nove clubes confirmados na elite, a Libra respira aliviada e mantém os valores acordados, que serão distribuídos entre os integrantes com base nos critérios de 40% igualitário, 30% performance e 30% audiência.