A declaração do presidente do Santos direcionada a Luís Castro

Luis Castro durante uma viagem do Al Nassr (Foto: Divulgação/Al Nassr)

Desde a demissão de Fábio Carille é público o interesse do Santos na contratação do treinador português Luís Castro. No entanto, a demora para receber uma resposta sobre a proposta fez com que o presidente Marcelo Teixeira recuasse da intenção e voltasse as atenções ao mercado. Ele concedeu uma entrevista à Rádio Bandeirantes na qual o mandatário explicou que não podia esperar mais.

“Ele (Castro) condicionou que havia necessidade de aguardar uma data. Ele também estava resolvendo questões profissionais. Ele gostaria de ter essa espera. O Santos não podia esperar. Nós esperamos até o limite, demos um prazo a ele e os seus representantes. A partir daquele limite nos sentimos praticamente livres e desimpedidos para fazer outra negociação”, revelou.

Marcelo Teixeira explicou que conversou com Luís Castro por telefone, mas que o prazo de espera impossibilitou o avanço das negociações. Ele deixou claro que embora não tenham chegado a um acordo, o Santos se mantém de “portas abertas” para o treinador.

“Houve a devolutiva, nós conversamos bastante. Mantivemos até contato no último dia do prazo. Conversamos por telefone por quase 20 minutos com o Luis Castro. Nessa conversa tentando fazer com que ele pudesse antecipar o prazo e ele explicou que não tinha condições. Eu entendi isso, ele também entendeu a nossa posição de colocarmos em prática o planejamento. Foi em alto nível essa negociação e conversa. Portas abertas, com certeza, para o técnico português”, afirmou.

O presidente santista estendeu falando do técnico tecendo diversos elogios e apontou que as tratativas avançaram bem. Inclusive com um representante do português visitando as instalações do Peixe e as aprovando.

“Luís Castro foi muito gentil, atencioso e profissional. Adiantamos bem, avançamos nas questões contratuais e financeiras. Ele tinha até certo tipo de dificuldade porque no contrato anterior que existiu, ele trabalhou em um clube brasileiro. Me parece que ele fez questão de ver nossa estrutura porque, até então, informavam algo para ele do centro de treinamento, das dependências, da área de saúde e acabaram não sendo aquelas que estavam sendo informadas e prometidas. Ele fez questão de mandar o seu representante aqui em Santos. Ele conferiu todas as nossas instalações e aprovaram. Tivemos uma negociação em alto nível, alto estilo”, falou.