O técnico Luis Zubeldía chegou ao São Paulo com uma grande expectativa, mas para o Craque Neto, a realidade da temporada foi bem diferente do que muitos esperavam.
O ex-jogador do Corinthians e comentarista esportivo acredita que o treinador argentino foi superestimado, comparando-o a figuras lendárias como Telê Santana e Muricy Ramalho. Segundo Neto, a pressão sobre Zubeldía foi demasiada, o que acabou prejudicando o trabalho do técnico.
Expectativa alta e resultados aquém
A chegada de Zubeldía ao São Paulo gerou uma enorme expectativa, e muitos passaram a ver o técnico como um “salvador da pátria”. No entanto, o desempenho da equipe em 2024 não correspondeu à altura do que se imaginava.
“Esse cara veio como se fosse o Telê Santana e o Muricy Ramalho. Por sinal, quem foi melhor no Brasileiro? Zubeldía ou Thiago Carpini? Carpini! Eu penso assim”, afirmou o Craque Neto durante sua participação na Rádio Bandeirantes.
Além disso, o comentarista criticou algumas escolhas de Zubeldía em relação à utilização dos jogadores. Cabe ressaltar que Neto questionou a falta de chances para alguns atletas, como o meia Nestor, e a postura do técnico em relação ao elenco.
“Onde coloca o Luciano? Como não dá chances ao Nestor? Qual a visão do lateral-esquerdo? Eu não sei qual o esquema do São Paulo”, disparou.
Ano decepcionante para o São Paulo
Apesar de conquistar a Supercopa, o São Paulo teve um desempenho abaixo das expectativas em outras competições. O clube foi eliminado na Copa do Brasil e na Libertadores, o que, na visão de Craque Neto, tornou o ano frustrante.
“Em relação ao São Paulo, é inacreditável o que o São Paulo fez neste ano pelo que gastou. Ainda acham que tá tudo bem! Não é muito louco?”, afirmou o ex-jogador.
Neto faz comparação com Ramón Díaz
Desse jeito, ao contrário do que aconteceu no São Paulo, o técnico Ramón Díaz, do Corinthians, foi elogiado por sua capacidade de adaptação durante a temporada.
Após algumas críticas, o argentino não hesitou em mudar a formação tática da equipe, o que trouxe resultados positivos no final do Brasileirão. “Olha o Ramón Díaz, que era criticado por (usar) três volantes, três zagueiros e três atacantes. Ele enxergou que estava errado. O que ele fez? 4-4-2”, analisou Neto, destacando a habilidade do treinador em reconhecer seus erros e ajustar o time.
