Veja a atitude inusitada de Thiago Silva após Fluminense não ser rebaixado

Thiago Silva durante o jogo entre Fluminense x Palmeiras pelo Brasileirão 2024 no Maracanã (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

Thiago Silva atravessa campo de joelhos

Sentimentos intensos, lágrimas e emoção. Essas palavras descrevem a celebração de Thiago Silva após a confirmação da permanência do Fluminense na elite do Campeonato Brasileiro. Com o apito final da vitória tricolor por 1 a 0 sobre o Palmeiras, o zagueiro percorreu o gramado do Allianz Parque para cumprir uma promessa.

Thiago destacou as dificuldades enfrentadas ao longo desta temporada, mas expressou um alívio por escapar de um rebaixamento traumático, um ano após a conquista da Libertadores.

“Olha, foram seis meses muito complicados. E hoje a gente tira um peso grande das costas. Eu falei que, na partida contra o Cuiabá, a gente só dependia de nós. Se a gente jogar com esse espírito aguerrido nosso, com a posse de bola para jogar, o que a gente sabe, fica um pouco mais fácil para todo mundo. Só que a fase não estava ajudando, a gente não conseguia desempenhar”.

“A pressão de não pontuar, de perder jogos importantes, de estar lá na parte de baixo, de estar vendo perigo, você não quer arriscar uma jogada que normalmente você faz fácil. Então por causa desses detalhes a gente deixou um pouco a desejar. E eu acho que o nosso torcedor, principalmente em algumas situações, vaiou a gente em situações que a gente entende realmente, principalmente eu que sou tricolor”.

“Eu também não estava feliz com a atuação minha e nem da nossa equipe, mas hoje nós demonstramos que o Fluminense é muito grande, de uma torcida apaixonada, que faz a diferença, porque quando a gente estava com seis pontos, eles colocaram 61 mil no Maraca , disse Thiago”.

Ele também fez questão de afirmar que não se arrepende de ter voltado ao Fluminense, mesmo diante das adversidades que a equipe enfrentou durante boa parte do campeonato.

“O medo faz parte da nossa vida, o medo é constante, mas eu acho que a nossa coragem tem que ser maior que o nosso medo, e eu acho que a gente tem que glorificar o nome de Deus, porque foi um ano muito complicado, seis meses muito difíceis para mim, mas agora eu entendo a missão que eu tive de vir pra cá… Foi escolha minha. Eu não me arrependo de nada que eu fiz até hoje, concluiu”.