Victor revela posição que o Atlético busca no mercado
Após a conclusão da temporada 2024, Victor Bagy, diretor de futebol do Atlético-MG, fez uma avaliação do desempenho da equipe. Ele mencionou tanto os erros quanto os sucessos e expressou sua preferência por focar nos aspectos positivos. Contudo, reconheceu um certo alívio ao não ter mais o risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
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O Galo conquistou o título estadual e alcançou as finais da Copa do Brasil e da Libertadores, mas infelizmente falhou nas decisões eliminatórias, sofrendo pesadas derrotas para Flamengo e Botafogo.
Com uma campanha insatisfatória no Brasileiro, a equipe não garantiu vaga na Libertadores. Para evitar o risco de descenso na última rodada, conseguiu terminar o ano com classificação para a Sul-Americana.
“Talvez não merecíamos chegar no último jogo com esse risco. Por todo o planejamento, que é bem feito. Toda equipe que briga para não cair sempre tem ingredientes em comum: atraso de salário, estrutura precária, problema de relacionamento, racha de grupo, troca de três, quatro treinadores, problemas políticos. Dentro do Galo isso não existe.”
Victor manifestou alívio pela ausência do perigo de queda, mas também destacou que cumpriu seu dever. Preferiu ressaltar os pontos positivos da temporada.
“A palavra hoje que define realmente é a sensação de alívio, mas também de dever cumprido, porque a gente sempre vai enxergar o copo cheio. De quatro campeonatos, você disputou três finais e ganhou um. O Brasileiro ficou um pouco com esse gostinho de que poderíamos ter feito mais.”
Quais foram as falhas? De acordo com ele, o calendário apertado, as ausências de jogadores e a decisão de preservar muitos titulares foram desafios enfrentados pela equipe.
“Tivemos momentos que foram importantes. Na Copa América, tivemos nove jogos com uma média de 12 desfalques por partida. Com o retorno de jogadores importantes, o time cresceu e começou a entrar o ponto das copas. A gente poderia ter feito algo diferente. Talvez não poupar dez jogadores, poupar três, quatro jogadores. Fizemos bem isso. E depois da perda da Copa do Brasil e da Libertadores, acho que a questão anímica teve um peso muito grande.”
Gabriel Milito deixou sua posição como treinador na semana anterior após as eliminações nas copas e uma sequência sem vitórias em 12 partidas. O Atlético ainda procura um novo técnico, e Victor comentou sobre as características desejadas para esse perfil.
“Temos alguns nomes, alguns perfis que essa semana a gente vai começar a trabalhar, já fizemos alguns contatos, algumas reuniões também marcadas, para apresentar o projeto. (…) O perfil do treinador é que seja agressivo, que gosta de jogar por frente, é um futebol moderno, muita pressão, um futebol protagonista.”
Além disso, Victor Bagy abordou a necessidade de reforços. Ele reconheceu deficiências no elenco em relação à velocidade dos jogadores, embora perceba que existem atletas com essas habilidades já no time.
” É uma busca que nós temos, mas não é que nós não tenhamos. Temos dois jovens, a Alisson e o Palacios, que não conseguiram ainda ter uma sequência. (…) É identificar carências, sermos assertivos, qualificar. O importante é qualificar, não é trazer somente para compor ou dar satisfação para torcedor, para imprensa.”