A Seleção Brasileira precisa se reinventar, e a solução pode estar fora do país. Essa é a visão do Craque Neto, que voltou a levantar a discussão sobre a presença de técnicos estrangeiros no comando da equipe.
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Em entrevista ao UOL Esporte, o ex-jogador e comentarista destacou nomes como Abel Ferreira e Jorge Jesus, argumentando que o futebol brasileiro carece de evolução técnica e estratégica.
Abel Ferreira e Jorge Jesus como apostas
Para Neto, os recentes desempenhos dos treinadores brasileiros evidenciam a necessidade de uma mudança.
“Defendo o profissional bom. Se é estrangeiro ou não, não importa. Acho que o Abel Ferreira deveria ter chance, o Jorge Jesus também. Estamos a pé de treinadores brasileiros, precisamos evoluir”, afirmou.
Além disso, o comentarista reforçou que a maioria dos craques da seleção atua na Europa, onde o nível técnico é mais exigente.
Vale destacar que Abel Ferreira se consolidou como um dos principais nomes do futebol brasileiro após suas conquistas pelo Palmeiras. Já Jorge Jesus marcou época no Flamengo e segue no radar após assumir o Al-Hilal, na Arábia Saudita.
Sendo assim, ambos carregam experiência suficiente para assumir o desafio de liderar a Seleção Brasileira.
Insatisfação com o cenário atual
Craque Neto não poupou críticas ao comando técnico atual e ao estilo de jogo da equipe brasileira. Sobre Dorival Júnior, ele foi direto: “Não tem evolução, temos involução. Os jogadores de hoje têm de entender que a evolução é o Dunga, o Mauro Silva e não atrasar a bola para o goleiro.”
Dessa maneira, o comentarista destacou que o futebol brasileiro precisa de uma reformulação completa, tanto no estilo de jogo quanto na escolha de treinadores.
Jorge Jesus na Seleção Brasileira
Apesar do apoio de Neto, Jorge Jesus vê como remota a possibilidade de um estrangeiro dirigir a Seleção Brasileira.
“É uma ambição, não nego. Mas será difícil, eu acho. No Brasil, dificilmente um treinador estrangeiro entra na seleção do Brasil”, comentou ao site Mais Futebol.
Com 12 jogos nas Eliminatórias e apenas a quinta posição na tabela, a Seleção enfrenta uma crise de resultados. Por isso, cresce a pressão por mudanças drásticas no comando técnico.