O Santos comunicou ao meio-campista Patrick que ele não fará parte do elenco para a próxima temporada. Emprestado pelo Atlético-MG até o final de 2024, o jogador será colocado no mercado. A diretoria santista avalia possibilidades como trocas, novos empréstimos ou outras alternativas para encontrar um destino para o atleta.
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O contrato de Patrick possui uma cláusula que obriga o Santos a adquirir 80% dos seus direitos econômicos em janeiro de 2025, por 1 milhão de dólares. O pagamento seria feito em 12 parcelas de R$ 400 mil, um compromisso que o clube considera pesado, dado o alto salário do jogador. A rescisão amigável, neste cenário, é vista como uma solução improvável.
Contratado a pedido do técnico Fábio Carille para reforçar o time na disputa da Série B, Patrick teve sua chegada contestada internamente. O presidente Marcelo Teixeira era contrário ao negócio, mas acabou cedendo após a insistência do treinador, que via no meia um jogador com nível de Série A e potencial para contribuir na reconstrução do time.
Desde abril, quando foi apresentado, Patrick participou de apenas dez partidas, todas saindo do banco de reservas. O baixo aproveitamento gerou desconforto na Vila Belmiro. Alexandre Gallo, coordenador de futebol, afirmou que a contratação foi feita com foco no acesso à Série A, enquanto Marcelo Teixeira revelou ter questionado Fábio Carille sobre a pouca utilização do atleta. O treinador alegou questões técnicas e táticas para justificar sua decisão.
Com vínculo até o final de 2026, Patrick representa um desafio financeiro para o Santos. O clube começará a pagar pelo jogador a partir do próximo ano, caso não encontre uma alternativa. A diretoria trabalha para minimizar o impacto econômico de sua permanência, enquanto busca avançar nas negociações nas próximas semanas.
Em meio às dificuldades financeiras e ao planejamento para 2024, o clube tenta equilibrar suas contas e construir um elenco competitivo para o próximo ano.
