Vasco enfrenta ‘problemão’ com Zé Gabriel

Pedrinho, presidente do Vasco (Foto: Reprodução/Vasco TV)

O Vasco ainda tem uma dívida de cerca de R$ 3 milhões com o volante Zé Gabriel, referente à luvas contratuais. O atleta, que provavelmente não continuará em São Januário na próxima temporada, possui contrato até o final de 2025 e valores pendentes a receber.

A situação influencia em uma possível transferência do jogador. Zé Gabriel esteve emprestado ao Coritiba, que deseja mantê-lo, mas conforme divulgado nesta sexta-feira (13), pelo “ge”, o Vasco não conseguiu chegar a um acordo com o clube paranaense devido às condições apresentadas.

O Cruz-Maltino pretende reemprestar o jogador, mas sob a condição de que o novo clube arque com todas as despesas, incluindo 100% do salário e os R$ 3 milhões que estão faltando das luvas. Durante seu empréstimo ao Coritiba, cada clube arcava com 50% do salário do volante de 25 anos.

Zé Gabriel pelo Vasco (Foto: Leandro Amorim/Vasco)

A renovação que aumentou as luvas do atleta foi feita pelo então diretor de futebol, Alexandre Mattos, no final de 2023. Ramón Díaz e seu auxiliar Emiliano Díaz viam Zé Gabriel como um jogador fundamental para a equipe.

Desde 2002, quando foi contratado junto ao Inter, Zé Gabriel disputou 74 jogos pelo Vasco, marcando dois gols. No Coritiba, disputou 17 partidas, das quais 14 como titular, anotou um gol e colaborou com uma assistência. No entanto, o time Coxa Branca não alcançou o almejado acesso à elite do futebol brasileiro, terminando em 12 lugar na Série B-2024.

O problema relacionado a Zé Gabriel ultrapassa suas responsabilidades financeiras imediatas. Para o Vasco, a solução é vital para liberar fundos que possam ser empregados em outros investimentos no plantel. O elevado custo do contrato do volante se opõe ao tipo de jogador que a diretoria atual procura, dando preferência a jogadores que apresentem desempenho constante e uma relação custo-benefício favorável.

Em termos práticos, a continuidade de Zé Gabriel no time para 2025 implicaria um peso considerável no orçamento. Adicionalmente, a análise técnica do atleta o coloca como um elemento secundário no esquema tático planejado para o próximo ano. Este contexto enfatiza a demanda por uma resposta ágil e eficiente da diretoria.