“Implorei, mas não teve”, diz Deyverson sobre despedida do clube
Deyverson foi jogador do Palmeiras por quatro anos, mas já deixou o clube há mais de dois. Hoje no Atlético-MG, o atacante relembrou alguns momentos no Verdão e falou sobre sua saída. O jogador disse que esperava por uma despedida e afirmou que chegou a implorar por uma.
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Deyverson participou do podcast “Podpah”, conduzido por Igão e Mítico. O atacante falou sobre quando vestia a camisa palmeirense. Deyverson disse que ama todos os palmeirenses, que nunca entrou em confusão com torcedor e ainda disse que esperava por uma despedida.
“Amo todos os palmeirenses. Muitos me criticaram, mas souberam ter paciência. Sempre fui esforçado, não entrava em atrito com torcedor quando me criticava e dizia que não merecia estar no Palmeiras”, falou o atacante em entrevista ao Podpah.
“Só acho que da forma como eu saí, saí triste, porque deposito muito amor ao Palmeiras, mas não sinto o mesmo amor. Não a torcida, digo o clube. Depositei tanto amor, torci para serem campeões, do Brasileiro, e não senti que teve o jogo de despedida que queria ter. Implorei, mas não teve”, completou.
Deyverson ainda falou sobre o título da Libertadores de 2021 sobre o Flamengo. O atacante entrou na partida e marcou o gol que fez o Palmeiras conquistar a América pela terceira vez na história. O jogador ainda disse que só saiu do banco por conta que Raphael Veiga sentiu cãibra.
“Esperei o momento certo, fiz o gol da Libertadores, os caras me abraçaram, falaram comigo, muitos me pediram desculpa. Muitos ainda não gostam de mim, não tem problema, mas a maioria gosta. Sou muito agradecido a todos torcedores palmeirenses, que até hoje me apoiam e pedem minha volta. Um gol de quem ninguém esperava, mano. Do banco, mano. Porque o Veiga teve cãibra, irmão. Eu nem ia entrar no jogo”, comentou o jogador.
Deyverson foi liberado em maio, antes mesmo de seu contrato se encerrar. O jogador continuou treinando no clube, mas separado. O atacante comentou que ainda tinha esperanças de que pudesse permanecer no clube.
“Perguntaram se eu queria ficar treinado ou sair de férias e vida que segue. Eu falei que queria ficar treinando. Eu acreditava que sim (que poderia acontecer algo), não sabia de clubes interessados e queria ficar ali. Tinha uma identidade. Depois do gol da Libertadores, eu tinha toda a esperança. Quando fiz o gol, eu e minha esposa estávamos no meio do campo chorando para caramba, depois de ser humilhado, apedrejado, exaltado, sem desmerecer ninguém”, finalizou Deyverson.