Grêmio intensifica buscas por treinador para 2025 e define perfil desejado
Com a saída de Renato Portaluppi, o Grêmio concentra seus esforços na definição de um novo treinador para comandar o time em 2025. A diretoria do clube já iniciou entrevistas com possíveis candidatos e busca um profissional que atenda às características desejadas, sem restringir a escolha à nacionalidade, mas dando preferência a quem já tenha experiência no futebol brasileiro, especialmente no caso de técnicos estrangeiros.
Entre os cotados para assumir o Grêmio, o argentino Hernán Crespo, campeão paulista com o São Paulo em 2021, surge como uma possibilidade. Crespo está livre no mercado desde sua saída do Al Ain, dos Emirados Árabes, em novembro. Outro nome especulado é o do português Pedro Caixinha, ex-treinador do Bragantino, mas o próprio negou ter sido procurado pelo clube gaúcho.
No mercado nacional, Thiago Carpini, que conduziu o Vitória à Sul-Americana em 2024, chegou a ser sondado, mas o presidente do clube baiano descartou qualquer negociação, após renovar o contrato do técnico recentemente. Outra alternativa é Fábio Carille, ex-treinador do Santos, que também teve seu nome vinculado ao Grêmio.
A definição do novo técnico é vista como essencial para o planejamento da próxima temporada. Segundo o vice de futebol Alexandre Rossato, a diretoria entende a necessidade de finalizar o processo rapidamente, já que a pré-temporada começará em cerca de 25 dias, e o Gauchão, com início no começo de 2025, será um dos primeiros desafios do novo comandante.
“As conversas estão acontecendo. A gente já está fazendo as entrevistas com alguns treinadores e vai avançar o mais rápido possível para que isso aconteça”, afirmou Rossato.
Além de liderar a busca pelo técnico, Rossato e Guto Peixoto, novo diretor de futebol, têm trabalhado em conjunto com o presidente Alberto Guerra para alinhar o perfil do time para a próxima temporada. A ideia é formar uma equipe mais organizada, com foco na evolução do sistema defensivo, um ponto crítico nas últimas campanhas, e com maior intensidade e competitividade.
“A gente pensa num time aguerrido, forte, intenso. Isso hoje já não é mais um diferencial, é um pré-requisito. O futebol está muito no duelo individual em qualquer parte do campo”, destacou Peixoto.