Ronaldo destaca bons exemplos de gestão no futebol e fala sobre seu futuro na CBF
Após sua experiência à frente da SAF do Cruzeiro, Ronaldo Fenômeno tem se aprofundado nas questões de gestão no futebol brasileiro. Em uma recente participação no programa Mais Você, o ex-jogador apontou três clubes como exemplos de boa gestão: Palmeiras, Botafogo e Fortaleza.
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Ele elogiou o trabalho realizado por Leila Pereira no Palmeiras, John Textor no Botafogo e Marcelo Paz no Fortaleza, destacando que esses clubes estão se destacando pela eficiência e inteligência nas suas administrações.
“Tem muita gente fazendo uma gestão bacana. A gente vê a Leila, do Palmeiras, o John Textor, do Botafogo, o Marcelo, do Fortaleza… tem muita gente bacana fazendo gestões eficientes e inteligentes”, afirmou Ronaldo, ressaltando o esforço desses dirigentes em melhorar a estrutura e o desempenho de suas equipes.
Embora a gestão de clubes no Brasil seja desafiadora, Ronaldo também falou sobre as dificuldades enfrentadas no futebol europeu, onde ele está à frente do Real Valladolid. Ele destacou que, apesar dos recursos mais abundantes, a gestão de clubes não é tarefa fácil e exige um equilíbrio delicado entre resultados financeiros e esportivos.
“Os desafios são semanais. A gente começou muito mal neste ano. Mas, na gestão, a gente não tem controle na área esportiva. Podemos ajudar, cometemos erros de escolhas… mas eu amo fazer futebol. Eu vou ficar nessa indústria para sempre”, declarou o ex-jogador.
Sobre seu futuro, Ronaldo deixou claro que não tem interesse em seguir carreira como técnico. Ele explicou que a rotina de treinador é ainda mais desgastante do que a de jogador, pois envolve lidar com muitos jogadores diariamente e gerenciar o aspecto psicológico e emocional do elenco.
“A única coisa que eu não vire seja treinador. Não quero voltar dessa rotina de jogador porque o treinador é igual, tem que estar todo dia lá. Só que é pior, tem que lidar com 25 jogadores perturbando o dia inteiro”, explicou.
Além disso, Ronaldo tem planos de assumir a presidência da CBF. Contudo, por conta do regulamento da entidade, ele terá que vender o controle do Valladolid para evitar um conflito de interesses, já que um dirigente da CBF não pode ter ligação direta com um clube.
“Por conflito de interesses, eu tenho que vender. No estatuto da CBF diz que o candidato não pode ter um clube que possa ter vantagem com relação ao presidente da CBF. Tenho que vender em função disso”, afirmou.
Ronaldo se mostrou motivado com a perspectiva de contribuir para a melhoria do futebol brasileiro e deixou claro seu desejo de deixar um legado duradouro.
“Tem muito trabalho, mas eu vejo o potencial que a gente tem. Isso me motiva a deixar um legado incrível. Vou precisar de muita ajuda no caminho, mas tem muita gente bacana querendo ajudar”, concluiu o ex-jogador.