Um dos últimos atos de Rodolfo Landim antes de passar o bastão para o novo presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, foi anunciar que o meia Giorgian De Arrascaeta seria o camisa 10 do Flamengo. No entanto, a atitude não pegou bem sob a perspectiva da nova diretoria, muito menos com o ídolo rubro-negro Zinho.
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O agora comentarista teceu diversas críticas à forma como foi conduzida a história da mudança de número. Segundo ele, tudo gerou muito mais constrangimento do que foi uma maneira de prestigiar o uruguaio.
“Foi meio estranho o fato de dar a camisa 10 para o Arrascaeta e não perguntar ao próximo presidente. Pegou de surpresa todo mundo, até o Arrascaeta que estava de férias, como ele vai falar que não? Mas você vê um ambiente bem constrangedor dos dois nessa passagem de bastão”, iniciou Zinho.
Zinho continuou dizendo que Landim não soube agir respeitosamente durante a transição entre as diretorias. Para ele, deveria haver um pouco mais de cuidado, já que estar à frente do Flamengo é representar a maior torcida do país.
“Acho que o mínimo que havia de existir era o respeito, porque ambos representam um dos maiores clubes do país e do mundo, com a maior torcida do Brasil. A existência de ética era o mínimo. Se tornou uma guerra declarada”, complementou o ex-jogador.
O novo presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, também não gostou nada do que aconteceu. Ele afirmou que foi amadorismo de Landim.
“A camisa 10 deve ser do Arrascaeta. E eu sempre dizia: ‘mas está cedo, o Diego vai ficar muito tempo com a gente ainda, não é agora’. E eu dizia: ‘Olha, presidente, na hora que a gente der a camisa 10 para o Arrascaeta, a gente vai comprar um milhão de camisas, a gente devia ter o número 10 em todas as lojas do Brasil, a gente devia ter o nome de Arrascaeta como transfer em todas as lojas, devia alavancar a relação que a gente tem com o Mercado Livre e fazer com que esses caras entregassem em 24 horas, em qualquer lugar do Brasil, a camisa 10 do Giorgian de Arrascaeta”, disse.
