Douglas Costa, Pedro Raul, Bernard, Philippe Coutinho, Felipe Anderson, Caio Paulista, Alario, Terans, Óscar Romero, Walace, Renato Augusto, Diego Costa, Pavon, Nikão e Lucas Halter: piores contratações do Brasileirão

Pedro Raul com a camisa do Corinthians em 2024 (Foto: Reprodução/Corinthians)

Qual foi a pior?

No Brasil, a temporada de 2024 terminou, e o ge elaborou uma relação com os jogadores vistos como as piores contratações do ano pelos times que competiram na Série A do Campeonato Brasileiro. O Fluminense lidera o restrito grupo com três jogadores que tiveram desempenho inferior ao esperado, seguido por Botafogo, Grêmio e Palmeiras, cada um com dois jogadores.

Alario (Inter)

O atacante argentino, proveniente do Eintracht Frankfurt, ingressou no início da temporada para ser mais um destaque no ataque do Inter, que já contava com Enner Valencia e estava perto de receber Rafael Borré. Recebido com entusiasmo pelo público, Alario teve uma performance modesta. De 36 aparições em 2024, apenas 15 foram como titular. Fez cinco gols, o último aconteceu em junho. Nas nove últimas partidas do Inter na temporada, o time nem sequer saiu do banco de reservas.

Lucas Alario pelo Internacional (Foto: Divulgação)

Bernard (Atlético-MG)

Em fevereiro, o Galo anunciou a volta do meio-campista após uma década e meia. Bernard chegou a Belo Horizonte em junho, após encerrar seu vínculo com o Panathinaikos. Contudo, o rendimento do atleta na sua volta ao futebol brasileiro iniciou-se abaixo do esperado. Em 26 jogos (19 como titular), ele não marcou gol nem prestou assistência, além de ter sofrido uma lesão no joelho direito que o afastou dos gramados por mais de um mês.

Bernard durante o jogo entre Atlético-MG x Vasco pelo Brasileirão 2024 (Foto: Pedro Souza/Atlético-MG)

Caio Paulista (Palmeiras)

Outro exemplo de atleta que furou o muro do São Paulo para o Palmeiras. O lateral-esquerdo, emprestado ao Fluminense em 2023, estava quase assegurado no clube, porém, o Verdão intermediou a transação e desembolsou US$ 3,8 milhões (aproximadamente R$ 18,5 milhões) pelo jogador. No entanto, Caio ficou na reserva durante grande parte da temporada. Realizou 39 partidas (23 como titular), sem marcar gols e contribuindo com três assistências.

Caio Paulista pelo Palmeiras (Foto: Palmeiras)

Diego Costa (Grêmio)

No começo do ano, o atacante de origem espanhola foi selecionado para assumir o lugar de Luis Suárez, que se aposentou no final de 2023. O desempenho foi excelente, marcando seis gols em seis partidas na fase final do Gauchão. Ele também marcou um gol significativo na fase de grupos da Libertadores, mas pouco mais. A ausência prolongada por lesões prejudicou o desempenho do atleta em 2024.

Diego Costa em ação pelo Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Douglas Costa (Fluminense)

O Fluminense, vencedor da Libertadores em 2023, reforçou sua equipe no início da temporada com a contratação do antigo atleta da seleção brasileira. Após passagem pelo Los Angeles Galaxy, Douglas Costa estava livre e assinou um contrato até o meio de 2025. No entanto, o relacionamento durou apenas seis meses, com o término oficial ocorrendo em julho. Rejeitado pela torcida, o atacante jogou 22 partidas pelo Tricolor, sem ter marcado nenhum gol.

Douglas Costa em ação pelo Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

Felipe Anderson (Palmeiras)

No mês de abril, o Palmeiras divulgou um pré-contrato com o atleta, que está prestes a deixar a Lazio ao término da temporada europeia. Naquela época, houve rumores sobre um chapéu na Juventus, onde o meio-campista teria um acordo avançado para continuar no futebol italiano. Felipe Anderson, considerado a maior aquisição do bicampeão brasileiro, apresentou um segundo semestre discreto. Foram 24 partidas (19 como titular), onde apenas dois gols e duas assistências foram marcados.

Felipe Anderson durante treino do Palmeiras (Foto: Reprodução/Palmeiras)
Felipe Anderson durante treino do Palmeiras (Foto: Reprodução/Palmeiras)

Lucas Halter (Botafogo)

Fogão contratou o zagueiro no início do ano para surpreender a saída de Adryelson para o Lyon. O jogador fez boa temporada no Goiás e foi adquirido em definitivo do Athletico-PR. O titular passou praticamente todo o primeiro tempo perdendo espaço no segundo, entrando em campo apenas seis vezes. No total, 39 jogos com dois gols e uma assistência.

Lucas Halter em ação pelo Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)

Nikão (Athletico-PR)

Ídolo do Furacão, atacante que começou a temporada no São Paulo, mas assinou pré-locação em abril. Ele foi abordado em setembro após desentendimentos com o técnico Martín Varini, mas posteriormente foi reintegrado por Lucho González. Nikão marcou alguns gols na reta final da temporada, mas se tornou um dos alvos da torcida devido ao rebaixamento.

Nikão durante treinamento do Athletico (Foto: José Tramontin/Athletico)

Óscar Romero (Botafogo)

O irmão gêmeo do atacante corintiano chegou ao Fogão a título gratuito em março, após deixar o Pendikspor, do Türkiye. Teve mais oportunidades na largada, embora quase sempre tenha sido reserva, mas no final foi contado pela indisciplina. Ele foi muito utilizado na reta final da temporada. Romero contribuiu com cinco assistências em 27 jogos (sete como titular), além de um gol.

óscar romero apresentado pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

Pavon (Grêmio)

E a transferência do atacante argentino para Atlético-MG e Grêmio custou US$ 4 milhões (R$ 20 milhões na época), 85% de direitos econômicos. Pavon foi importante na campanha do título gaúcho, com três gols e quatro assistências, mas um pouco mais tarde. O jogador sofreu lesões e terminou a temporada alternando entre reserva e titular.

Cristian Pavón pelo Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Pedro Raul (Corinthians)

Central de notificações no Timão em fevereiro, adquirida do Toluca-MEX por US$ 5 milhões (R$ 25 milhões pelo câmbio da época), dividido em quatro parcelas (duas em 2024 e 2022). Ele marcou três gols nos primeiros sete jogos, mas parou por aí. A última estava marcada para 9 de abril. Com pouco espaço, torna-se um cartão amarelo quase não utilizado no Corinthians de Ramón Díaz.

Pedro Raul com a camisa do Corinthians em 2024 (Foto: Reprodução/Corinthians)

Philippe Coutinho (Vasco)

O retorno do meio-campista foi anunciado em julho, após contrato de um ano com o Aston Villa. E a estreia aconteceu no mês passado. A parte física fez com que o meio-campista perdesse alguns jogos, principalmente por conta de uma lesão na coxa esquerda. Nas 18 partidas de Coutinho pelo Vasco (em 27 possíveis), conquistou 10 títulos com múltiplos gols e assistências.

Philippe Coutinho durante apresentação ao Vasco da Gama em São Januário (Foto: Reprodução/Vasco)

Renato Augusto (Fluminense)

Nos primeiros dias de 2024, o Fluminense anunciou a aquisição do experiente meio-campista ex-Seleção, que estava livre após o término do seu contrato com o Corinthians. Foi gradualmente perdendo espaço no time, especialmente sob o comando de Mano Menezes. Durante o turbulento ano do Tricolor, Renato disputou 32 partidas, sendo apenas nove como titular, marcando um gol e dando uma assistência.

Renato Augusto durante um jogo do Corinthians (Foto: Divulgação/Corinthians)

Terans (Fluminense)

O meia-atacante, adquirido por R$ 14 milhões do Pachuca, nunca conseguiu espaço no Fluminense durante toda a temporada. Em 17 jogos, 11 deles como reserva, marcou apenas um gol e deu uma assistência. O uruguaio atuou pela última vez em campo em 30 de junho, sob o comando de Marcão. Em outras palavras, nunca foi empregado por Mano Menezes.

David Terans pelo Fluminense (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

Walace (Cruzeiro)

Em julho, a Raposa adquiriu o volante da Udinese por cerca de 6 milhões de euros (cerca de 36 milhões de reais), mais variáveis estimadas em 2 milhões de euros. No entanto, o atleta mostrou-se bastante discreto no primeiro semestre no Brasil, após mais de uma década na Europa. De 17 jogos como titular, apenas 11 foram como titular, com um gol marcado.

Walace pelo Cruzeiro (Foto: Gustavo Martins/Cruzeiro)