Nesta sexta-feira (20), a negociação entre Fluminense e Vitória pelo goleiro Lucas Arcanjo tomou um novo rumo. Isso ocorreu porque o clube da Bahia optou por não aceitar a proposta de aquisição do Tricolor devido à ausência de garantia de pagamento. Contudo, o goleiro deseja atuar pelo clube do Rio de Janeiro. Portanto, a gestão do Leão deve ceder o jogador por uma temporada, com uma opção de compra previamente estabelecida.
Durante uma entrevista ao jornal A Tarde, Fábio Mota, presidente do Vitória, confirmou o término das negociações para a transferência do goleiro Lucas Arcanjo. O gestor da Bahia, de fato, esclareceu que o Fluminense não forneceu garantias de pagamento.
“Quando a gente vai comprar a gente dá a garantia, quando a gente vai vender a gente quer a garantia do recebimento, então eu disse ao Fluminense que se eu vender o Lucas Arcanjo, independente de lista de jogador, a gente precisa ter uma garantia. E o Fluminense tem dito que não consegue ter a garantia bancária, então a história de venda para Lucas deixou de existir”, disse.
Arcanjo é um dos destaques do Vitória, tendo vencido a Série B de 2023 e o Campeonato Baiano de 2024. Portanto, ele contabiliza 176 aparições vestindo a camisa do clube nordestino. Apenas nesta temporada, o Leão disputou 40 partidas.
Depois da partida de Felipe Alves, de 36 anos, o Fluminense mantém Vitor Eudes, de 26 anos, como substituto. Aos 44 anos, Fábio é uma das figuras mais proeminentes do time do Fluminense, tendo conquistado a Libertadores de 2023 e a Recopa Sul-Americana de 2024. Também fazem parte do elenco do Tricolor os jovens Gustavo Ramalho (22 anos) e Kevyn (19 anos).
Entenda como foi a negociação:
Primeiramente, o Vitória concordou com a oferta do Fluminense de 1 milhão de euros, o que equivale a cerca de R$ 6 milhões, com o pagamento sendo realizado em parcelas. No entanto, os baianos solicitaram garantia bancária, justificando ser uma regra estatutária e interna do clube da Bahia.
Este é o ponto de discordância, já que o Fluminense considera que não é apropriado oferecer fiança bancária nesta transação, uma vez que isso acarretaria um custo adicional para o clube. Ademais, acredita que tal abordagem não é usual no futebol do Brasil.