O Bahia terminou 2024 com lições claras para o futuro, e a principal delas é que o meio-campo precisa de reforços. Após uma temporada marcada por desgaste físico, improvisações e desfalques, o clube mira nomes importantes para equilibrar o setor em 2025.
Douglas Augusto e Erick na mira do Bahia
O Esquadrão já tem dois alvos principais para o início do próximo ano: o ex-tricolor Douglas Augusto, que atualmente joga na França, e Erick, volante do Athletico Paranaense. O primeiro recebeu uma proposta de R$ 25 milhões, enquanto o segundo foi alvo de uma oferta de R$ 12,7 milhões.
Vale destacar que a escolha desses jogadores não é por acaso. Ambos têm características que podem fortalecer o meio-campo, especialmente diante das dificuldades enfrentadas com o elenco atual. Além disso, o Bahia busca minimizar a dependência de seus titulares absolutos em 2024, Caio Alexandre e Jean Lucas.
A temporada de 2024: lições aprendidas
Os números de Caio Alexandre e Jean Lucas ilustram o motivo da urgência. Caio participou de 64 dos 66 jogos oficiais, acumulando 4.626 minutos em campo. Já Jean Lucas jogou 61 partidas, mas somou 4.846 minutos, porque raramente foi substituído. Sendo assim, é evidente o desgaste desses jogadores, que terminaram o ano com limitações físicas.
Dessa maneira, a falta de reposição adequada foi agravada pelos desfalques de Rezende e Acevedo, além da perda de espaço de Yago Felipe. Isso obrigou o técnico Rogério Ceni a improvisar peças, como De Pena e Thaciano, em posições mais defensivas, ou até a testar o lateral Iago Borduchi no meio-campo.
Bahia tenta evitar mesmos problemas para 2025
Cabe ressaltar que a diretoria do Bahia quer evitar que os problemas de 2024 se repitam. Por isso, os esforços financeiros para contratar Douglas Augusto e Erick demonstram a ambição do clube em reforçar o meio-campo. Com isso, o Esquadrão pretende iniciar 2025 mais equilibrado, competitivo e preparado para desafios.