Com o título do Mundial Interclubes de 2024, o Real Madrid encerra o ano como o clube mais valioso do mundo, com um valor econômico impressionante de 6,6 bilhões de dólares, o que equivale a cerca de R$ 40,35 bilhões.
Vale destacar que esse valor coloca o time espanhol à frente de gigantes como o Manchester United, que ocupa a segunda posição com 6,55 bilhões de dólares (R$ 40,04 bilhões).
Além disso, completando o Top 5, aparecem Barcelona, Liverpool e Manchester City, todos avaliados em mais de 5 bilhões de dólares (R$ 30,57 bilhões).
A diferença econômica entre Europa e Brasil
A comparação entre os clubes brasileiros e europeus se torna cada vez mais evidente. O valor total dos 30 principais times do Brasil em 2024 chegou a R$ 41,3 bilhões, praticamente o mesmo valor do Real Madrid, segundo estudo da Forbes.
Esse cenário ajuda a compreender a disparidade entre os clubes das duas regiões, uma diferença que reflete não apenas em campo, mas também nas finanças.
O impacto da desvalorização do real
Um fator importante que afeta a avaliação econômica dos clubes brasileiros é a desvalorização do real. Nesta quinta-feira (19), por exemplo, a conversão do real para o dólar estava em R$ 6,11, o que impacta diretamente no valor de mercado dos clubes do Brasil.
Com isso, a diferença financeira entre os clubes de elite da Europa e os do Brasil tende a se manter, a menos que haja mudanças significativas nas estratégias de geração de receita.
O crescimento do futebol brasileiro
Apesar das dificuldades financeiras, o futebol brasileiro segue sendo um dos principais centros de talento na América do Sul. Os clubes brasileiros, como o Flamengo, têm investido cada vez mais em reforços internacionais, como foi o caso da contratação de Nicolás De La Cruz, do River Plate.
Sendo assim, os clubes brasileiros buscam acompanhar o exemplo de gigantes como o Real Madrid, ampliando suas fontes de receita e investindo na exploração global de suas marcas.
Portanto, o futebol brasileiro ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar os níveis financeiros dos principais clubes europeus, mas a tendência é que, com o tempo, o cenário mude, principalmente à medida que os times do Brasil busquem diversificar suas fontes de receita.