O jovem Matheus Donelli, concedeu entrevista ao podcast “Casal Coringão” e falou sobre a paixão pelo Corinthians. Ele revelou detalhes da estreia como profissional, durante a flexibilização da pandemia de Covid-19, quando passou de quarto goleiro para o reserva imediato.
- Reforços na Europa, situação de Pogba e declaração de presidente rival: as últimas notícias do Corinthians
- Situação de Talles Magno, declaração de Neymar e saída de dois jogadores: as últimas notícias do Corinthians
Influenciado desde o berço, o arqueiro de apenas 22 anos fez toda a formação das categorias de base no time do coração. Ele contou que o sentimento pelo clube começou a crescer ainda como frequentador de arquibancada e que ele se intensificou a partir do momento que virou atleta do Alvinegro.
“A minha paixão pelo Corinthians na verdade começou quando eu nasci, né? Já vem de família, de pai e avô, então nasci vivendo o Corinthians, junto com meu pai, com meu avô, e frequento o estádio desde muito novo, desde que eu me entendo por gente. Foi daí que começou a crescer minha paixão pela arquibancada, pelo time, e ao mesmo tempo as coisas foram acontecendo também profissionalmente no futebol, e a gente foi caminhando com as duas coisas juntas e graças a Deus estamos aí, vivendo o sonho”, iniciou.
Durante o período em que o planeta foi assolado pela pandemia de Covid-19, o futebol parou, assim como vários setores da sociedade. Após a fabricação da vacina contra a doença e imunização da população, o país atravessou uma flexibilização gradual. Os estádios ainda não podiam receber torcedores, mas as partidas puderam voltar.
No entanto, para que os atletas pudessem ir à campo, era necessário que eles fizessem exames para descobrir se estavam ou não infectados. Com uma resposta negativa vinda do teste, o jogador estava liberado para atuar. Foi nesse cenário que Matheus Donelli estreou como profissional do Corinthians.
Ele contou durante a entrevista concedida ao “Casal Coringão” que era o quarto goleiro do elenco, atrás de Cássio, Walter e outro jovem da base Guilherme. Enquanto cortava o cabelo, recebeu uma ligação do fisioterapeuta do clube, informando que ele seria o titular em um Dérbi Paulista, contra o arquirrival Palmeiras.
“Eu falei ‘como assim eu vou jogar?’. Então ele me explicou que o Cássio estava com covid e eu iria jogar. A gente fez o treino pré-jogo e ele (Mancini) não falou nada. No dia seguinte, na preleção, ele me coloca como titular e não fala nada. Vou lá, jogo, graças a Deus vou bem, ninguém fala nada comigo. Aí tem outro jogo, o Cássio continuou o Covid, eu que jogo outro jogo, vou bem de novo, aí só depois que o Mancini vem falar comigo. Ele veio me parabenizar pelos jogos e tudo mais, e disse que a partir dali eu ia ficar de segundo goleiro e qualquer coisa que acontecesse com o Cássio, eu que jogava. Então, assim, as coisas aconteceram muito rápido”, finalizou Donelli.
Desde que ascendeu ao time profissional, o goleiro disputou 17 jogos, sendo titular em 15 ocasiões. Em 2024, ele entrou em campo 7 vezes, se tornando a temporada na qual mais jogou com o elenco principal.
