Presidente do Santos liga diretamente para Augusto Melo, do Corinthians

Marcelo Teixeira- Foto: Raul Baretta/ Santos FC

Veja foi qual o assunto

Marcelo Teixeira, presidente do Santos, considerou injusto o atual sistema de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, no qual quatro clubes caem para a segunda divisão anualmente. O líder, que recentemente retornou à elite com o Peixe, afirmou que procurou rivais para debater o tema.

“Liguei para o presidente da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, para o Julio Casares (presidente do São Paulo), Augusto Melo (Corinthians), nessa situação envolvendo os critérios de descenso do Brasileirão. Acredito que é uma regra que precisa ser revista imediatamente”, afirmou, em entrevista ao ‘ge’.

“Veja um exemplo claro: o Atlético-MG disputou a final da Libertadores e da Copa do Brasil e teve chance até a última rodada de ser rebaixado. Isso não é um problema de gestão, é um problema de calendário. É um problema de uma série de outras situações que refletem na tabela de um campeonato tão importante”, justificou.

Marcelo Teixeira após a eleição do Santos em 2023 (Foto: Reprodução/Santos)

De acordo com Teixeira, dos presidentes dos rivais paulistas, apenas Leila Pereira, do Palmeiras, ainda não teve a oportunidade de conversar. Segundo o santista, a proposta foi bem recebida por quem já a ouviu.

“Com o Corinthians e São Paulo eu conversei, a adesão foi imediata. Estou apenas abordando aqui algo que seja possível. Mas quatro clubes hoje descendo do Campeonato Brasileiro é algo de um critério bem ingrato, muito injusto com a tradição e a história dos grandes clubes do futebol brasileiro”, disse.

Na mesma conversa, o mandatário do Santos também expressou sua opinião sobre como ele acredita que o rebaixamento poderia ser mais justo.

“Acredito que devemos ter uma mudança nesse critério. É tradição, história de clubes brasileiros. Não podemos admitir que um clube dispute, como foi com o Fluminense, nas últimas posições, podendo cair e tendo vencido a Libertadores no ano passado. Por mais que haja composições de bons grupos, você vai priorizar uma competição”, iniciou.

“Não tenho ainda ideia de critérios, mas com certeza acredito que o mais correto seria rebaixar apenas dois. No Conselho Técnico, aventou-se a possibilidade de serem três rebaixados. Eu acho que, se fossem três, teria de ter um confronto”, concluiu.