Veja foi qual o assunto
Marcelo Teixeira, presidente do Santos, considerou injusto o atual sistema de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, no qual quatro clubes caem para a segunda divisão anualmente. O líder, que recentemente retornou à elite com o Peixe, afirmou que procurou rivais para debater o tema.
- Santos pode perder dois jogadores por conta de Fábio Carille; entenda
- Santos e Palmeiras podem trocar jogadores
“Liguei para o presidente da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, para o Julio Casares (presidente do São Paulo), Augusto Melo (Corinthians), nessa situação envolvendo os critérios de descenso do Brasileirão. Acredito que é uma regra que precisa ser revista imediatamente”, afirmou, em entrevista ao ‘ge’.
“Veja um exemplo claro: o Atlético-MG disputou a final da Libertadores e da Copa do Brasil e teve chance até a última rodada de ser rebaixado. Isso não é um problema de gestão, é um problema de calendário. É um problema de uma série de outras situações que refletem na tabela de um campeonato tão importante”, justificou.
De acordo com Teixeira, dos presidentes dos rivais paulistas, apenas Leila Pereira, do Palmeiras, ainda não teve a oportunidade de conversar. Segundo o santista, a proposta foi bem recebida por quem já a ouviu.
“Com o Corinthians e São Paulo eu conversei, a adesão foi imediata. Estou apenas abordando aqui algo que seja possível. Mas quatro clubes hoje descendo do Campeonato Brasileiro é algo de um critério bem ingrato, muito injusto com a tradição e a história dos grandes clubes do futebol brasileiro”, disse.
Na mesma conversa, o mandatário do Santos também expressou sua opinião sobre como ele acredita que o rebaixamento poderia ser mais justo.
“Acredito que devemos ter uma mudança nesse critério. É tradição, história de clubes brasileiros. Não podemos admitir que um clube dispute, como foi com o Fluminense, nas últimas posições, podendo cair e tendo vencido a Libertadores no ano passado. Por mais que haja composições de bons grupos, você vai priorizar uma competição”, iniciou.
“Não tenho ainda ideia de critérios, mas com certeza acredito que o mais correto seria rebaixar apenas dois. No Conselho Técnico, aventou-se a possibilidade de serem três rebaixados. Eu acho que, se fossem três, teria de ter um confronto”, concluiu.