São Paulo é cobrado na justiça por dívida envolvendo Éder Militão, do Real Madrid

Escudo do São Paulo (Foto: Reprodução/São Paulo)

Em dezembro, o técnico Agnelo Aparecido de Souza, responsável por um projeto esportivo em Sertãozinho, interior de São Paulo, deu início a um processo de cobrança contra o São Paulo Futebol Clube, com o objetivo de receber nada menos que R$ 1,9 milhão.

Agnelo conta que ganhou fortuna ao trazer o zagueiro Eder Militão, atualmente presença constante na seleção brasileira, para as divisões de base do Tricolor.

Em troca, o técnico receberia um percentual de 5% em uma eventual transferência de Militão, o que de fato ocorreu.

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De acordo com a coluna, o treinador assegura que tem direito a 5% dos R$ 24.920 milhões da transação que transferiu Militão para o Porto, em 2018. O montante, incluindo correção monetária e juros, atingiria os R$ 1,9 milhão reivindicados na ação.

No mês de novembro, Militão sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho enquanto jogava pelo Real Madrid, impossibilitando-o de jogar na temporada corrente. O tempo passa.

Planos da diretoria do São Paulo para 2025

A previsão orçamentária para o ano de 2025 foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do São Paulo nesta semana. O clube tricolor prevê um saldo positivo de aproximadamente R$ 45 milhões.

Embora líderes da oposição tenham aconselhado a rejeição da proposta, o orçamento foi aprovado com grande rapidez. No total, 163 conselheiros concordaram, enquanto 42 se opuseram. Também ocorreram seis ausências.

O orçamento para o ano que vem é orientado pelo FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), administrado pela Galápagos Capital. A companhia disponibilizará ao clube R$ 240 milhões para quitar dívidas e alcançar um equilíbrio no fluxo de caixa.

Portanto, com a aprovação do novo modelo pelo Conselho, a apresentação de um superávit anual se torna obrigatória.

O São Paulo, sob a presidência de Julio Casares, prevê um lucro de R$ 44,8 milhões em 2025. Prevê-se uma receita de R$ 859,9 milhões. Por outro lado, as despesas somaram R$ 815,1 milhões.

Casares admite que o Tricolor não disporá de um vasto orçamento para fazer investimentos em reforços. O clube tem planos ambiciosos no mercado, com o objetivo de contratar jogadores como Oscar e Wendell. No entanto, para viabilizar a contratação desses reforços, será necessário liberar espaço na folha salarial e se desfazer de atletas para não exceder o limite de despesas estabelecido pelo Galápagos.

Certos jogadores do plantel, como Rodrigo Nestor, Wellington Rato e Galoppo, atraem a atenção de outros clubes no mercado e têm potencial para transferência.

Ademais, Casares se compromete a intensificar a utilização de jovens da base, visando diminuir despesas imediatas e impulsionar receitas futuras provenientes da comercialização desses jovens.