O Botafogo garantiu na Justiça um efeito suspensivo contra o processo de execução movido pelo ex-técnico Joel Santana. A ação judicial, que visa o pagamento de R$ 1,9 milhão, diz respeito a valores pendentes da passagem do treinador pelo clube em 2010. O processo teve início em 2014.
Segundo a coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, Joel Santana deverá negociar o valor devido, reconhecido pelo Botafogo em R$ 1,5 milhão. Dessa forma, a negociação ocorrerá dentro do plano de recuperação extrajudicial do clube. Este plano busca a reestruturação financeira da instituição.
Recuperação extrajudicial e impacto financeiro
Ademais, na última sexta-feira, dia 20, a 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação extrajudicial do Botafogo. Consequentemente, a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) conseguiu reduzir mais de R$ 300 milhões das dívidas acumuladas pelo clube social.
Além disso, a homologação representa um avanço significativo na saúde financeira do Botafogo. A medida possibilita a organização das finanças e a busca por investimentos.
Por outro lado, o CEO do Botafogo, Thairo Arruda, comemorou a decisão judicial. Arruda enfatizou a importância do ano de 2024 como um marco na história do clube. Assim, ele destacou o trabalho da gestão em prol da recuperação.
“A homologação do plano de Recuperação Extrajudicial representa a coroação de uma temporada brilhante do Botafogo dentro e fora de campo. O ano de 2024 ficará, definitivamente, marcado na memória de todos que amam o futebol brasileiro”, afirmou Thairo Arruda
Em paralelo, o Vice-Presidente Executivo da SAF, Jonas Marmello, também se pronunciou sobre o assunto. Marmello reforçou que o sucesso alcançado é resultado de uma gestão eficiente e comprometida com a reestruturação do clube.
“Demonstramos que é possível reestruturar um clube histórico com uma gestão eficiente, capacitada e liderada por profissionais que desconhecem o significado da palavra impossível”, destacou ele.
