Com a saída iminente de Artur Jorge, que tem acordo encaminhado com o Al-Rayyan, o Botafogo já começa a traçar os rumos para a temporada 2025. O clube, sob a direção de John Textor, tem uma ideia bem definida do treinador que deseja para dar continuidade ao bom momento vivido pela equipe, que conquistou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores em 2024. A busca é por um técnico que compartilhe a filosofia de jogo ofensivo que tem sido a cara do Glorioso nos últimos tempos.
Perfil de jogo ofensivo e adaptação ao futebol brasileiro
A principal exigência do Botafogo para o novo treinador é que ele goste de atuar com um estilo de jogo ofensivo. Isso porque John Textor, proprietário do clube, não abre mão desse tipo de futebol, que já se mostrou bem-sucedido. Vale destacar que, embora o clube tenha um olhar aberto para o mercado internacional, o técnico não precisa ser estrangeiro. Portanto, o mercado brasileiro também será considerado, mas nomes como Tite, que têm um estilo mais defensivo, não fazem parte das opções avaliadas.
Além disso, a ideia é que o novo comandante mantenha parte da identidade construída no time campeão, algo essencial para seguir brigando por títulos. Com isso, a intenção é preservar a base vitoriosa e, apesar de algumas saídas, buscar reposições que possam manter o patamar competitivo.
Definição rápida e integração ao processo de construção do elenco
O processo de escolha do treinador não deve se arrastar como aconteceu na transição entre Tiago Nunes e Artur Jorge, que demorou quase dois meses. Sendo assim, a meta é definir o nome do novo técnico rapidamente, para que ele tenha tempo de contribuir com a construção do elenco de 2025.
A estrutura do Botafogo já é bem definida, e o novo treinador, embora não centralize as decisões sobre reforços, participará ativamente da seleção das prioridades para investimento, em conjunto com a diretoria e com Textor.
O time principal se reapresenta em 13 de janeiro, e até lá, a definição do novo comandante será essencial para garantir que o Botafogo mantenha a competitividade e o foco em novos títulos.