Rubens Menin, sócio majoritário da SAF do Atlético-MG, confirmou a venda de Paulinho ao Palmeiras em uma transação que pode render R$ 115 milhões aos cofres do clube. Em entrevista, o empresário esclareceu que o acordo se deu por uma combinação de fatores que vão desde o financeiro à necessidade de “oxigenação” no elenco.
“Tem que trocar. O elenco tem que dar uma oxigenada. Ver onde estão os pontos fortes. Achamos que tínhamos uma boa oportunidade com o Paulinho. Foi uma proposta muito boa do Palmeiras. Vamos usar esse dinheiro para reforçar o plantel. Vamos reforçar com alguém que dê um equilíbrio maior ao Atlético”, explicou.
Menin esclareceu que a ideia do Atlético é intensificar a briga por titularidade com a chegada de novos nomes. “Vão sair uns cinco ou seis e vão vir uns cinco ou seis. A gente quer que eles sejam melhores. A gente quer trazer pessoas, sem comparar com o Paulinho, mas que cheguem para ser titular e resolver jogos. Precisamos de gente desse nível”.
Além do lucro na negociação junto ao Palmeiras, Rubens Menin ressaltou que o Galo terá mais R$ 20 milhões para investir em reforços para próxima temporada.
“A gente tem o planejamento do Atlético até 2030 e sempre aumenta o orçamento do futebol. O orçamento de 2025 vai ser R$ 20 milhões maior do que foi em 2024. A folha salarial. Mais que a inflação. A gente sempre quer manter a espinha dorsal do time. Acostumado a jogar e competitivo desde 2020”, esclareceu em entrevista à Rede 98.
Saída de Paulinho
O Atlético-MG deverá receber em torno de 18 milhões de euros (cerca de R$ 114 milhões na cotação atual) pela venda de Paulinho ao Palmeiras. O acordo também incluiu as transferências de Patrick e Gabriel Menino, que chegam ao clube mineiro de forma definitiva.
Segundo a Itatiaia, o Alviverde ficará responsável por repassar a taxa de 5% referente ao mecanismo de solidariedade aos clubes que Paulinho defendeu na carreira – Vasco e Bayer Leverkusen (ALE). Com o acordo, o Atlético-MG vai economizar 900 mil euros (cerca de R$ 5,7 milhões).