Com a reta final melancólica do Cruzeiro em 2024, tudo indicava que Fernando Diniz seria demitido. A imprensa mineira chegou a repercutir a troca de comando, algo que gerou revolta no treinador. Ele fez um forte desabafo durante a entrevista coletiva após o último jogo do Brasileirão, mas depois ganhou respaldo do dono da SAF cruzeirense, Pedro Lourenço.
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Fernando Diniz parecia por um fio de ser demitido na última temporada. A soma de resultados ruins, com o vice-campeonato na Copa Sul-Americana e a irritação do torcedor, davam esse indício. Inclusive, após a vitória sobre o Juventude, na despedida do Brasileirão, ele fez um forte desabafo depois de ter visto na imprensa que a diretoria cruzeirense pensava em demiti-lo pouco menos de dois meses depois dele assumir o clube.
Para os defensores da demissão, havia justificativas. Sob o comando dele, a Raposa fez 15 partidas, venceu 3, empatou 6 e perdeu outras 6.
No entanto, apesar de toda a confusão após o desfecho do Campeonato Brasileiro, ele se reuniu com os mandatários celestes e recebeu respaldo para permanecer em Belo Horizonte, por alguns motivos.
Ele é tido como um treinador experiente, que sabe trabalhar com jogadores medalhões, a exemplo do trabalho dele no Fluminense. Diniz também tem perfil vitorioso, por conta da conquista inédita da Copa Libertadores da América, da Recopa Sul-Americana e do Campeonato Carioca com o Tricolor das Laranjeiras.
O presidente Pedro Lourenço deu um voto de confiança a mais para o técnico por esses motivos e por entender que ele poderá gerir bem o vestiário do time que está montando. Além das contratações anunciadas como de Bolasie e Dudu, tudo indica que o meio-campista Eduardo, Gabigol e Fagner podem desembarcar na Toca.
Um dos pontos que o mandatário mineiro acredita que causou o fracasso do Cruzeiro em 2024 foi a ausência de jogadores considerados vencedores. Mirar em medalhões vem com a intenção de mitigar esse problema que foi identificado e a missão é de Fernando Diniz fazer essa junção funcionar.