A negociação do Vasco da Gama por Tomás Cuello travou, depois que a pedida do Athletico Paranaense foi considerada alta. Assim, o clube volta às atenções para o mercado em busca de um atacante de lado de campo, agora que se vê distante da contratação do uruguaio.
Por ser um jogador com grande versatilidade ofensiva, Cuello era o plano A do Vasco para reforçar a ponta-esquerda. O setor de ataque foi um dos mais carentes e frágeis da temporada vascaína, principalmente depois das lesões de Adson e David.
As contratações feitas na janela de transferências do meio de 2024 não surtiram efeito. Os atacantes Emerson Rodríguez e Jean Meneses não corresponderam ao que se esperava e Rafael Paiva precisou, por muitas vezes, improvisar os laterais Pumita Rodríguez e Leandrinho como homens de frente.
No entanto, embora precise de um jogador com as funções de Cuello, internamente, entende-se que os 6 milhões de euros, cerca de 38,5 milhões de reais, que o Furacão quer pelo jogador não condiz com a realidade de mercado.
Em um primeiro momento, para aliviar o impacto financeiro que a aquisição dos direitos econômicos dele, o Vasco tentou encaminhar uma troca pelo zagueiro Léo, incluindo um montante em dinheiro.
Porém, em contrapartida, o Athletico Paranaense recusou o modelo de negócio e ofereceu o zagueiro Gamarra pelo defensor vascaíno. Por sua vez, o Cruz-Maltino preferiu parar as tratativas e negociar apenas o zagueiro por 9 milhões de reais, enquanto tentava adquirir Cuello separadamente.
Como as partes estão longe de um acerto, o Vasco volta a mapear o mercado em busca de jogadores capazes de suprir a deficiência ofensiva da equipe. Além do atacante uruguaio e dos atletas contratados, apenas o zagueiro Balbuena recebeu proposta oficial do clube.