A declaração de Alan Kardec após deixar o Atlético-MG

Alan Kardec com a camisa do Atlético-MG em 2024 (Foto: Reprodução/Instagram)

Após mais de dois anos no Atlético-MG, Alan Kardec se despede do clube com um misto de sentimentos. Em entrevista exclusiva à Itatiaia, o atacante refletiu sobre sua trajetória no Galo, abordando tanto os momentos de superação quanto os desafios enfrentados dentro de campo. O jogador, que não conseguiu alcançar os objetivos que almejava, se despede de Belo Horizonte “de cabeça erguida”, como ele mesmo afirma.

Um balanço positivo, mas com desafios

“Um período bacana do ponto de vista pessoal e social, digamos assim. Do ponto de vista profissional, obviamente meus desejos eram muito maiores do que de fato aconteceu dentro de campo”, declarou Alan Kardec. Apesar de uma trajetória de altos e baixos no Atlético-MG, o atacante ressaltou que sua passagem pela equipe foi positiva em vários aspectos.

Porém, o jogador admitiu que a performance dentro de campo não correspondeu às suas expectativas. Isso porque ele passou por um processo delicado de recuperação de uma cirurgia de hérnia de disco e enfrentou dificuldades para retomar o nível de jogo que o destacou em outros momentos da carreira. Vale destacar que, em 53 jogos com a camisa alvinegra, Alan Kardec anotou apenas quatro gols, uma marca distante do que era esperado dele.

Novos rumos na carreira

Sendo assim, Alan Kardec já está pensando nos próximos passos da sua carreira. Ele revelou que, ao lado de sua família, está refletindo sobre as possibilidades que surgem para o futuro. Dessa maneira, embora ainda não haja uma confirmação, especula-se que o Remo esteja interessado em contar com o atacante.

Além disso, o jogador não descarta outras oportunidades, com o foco em continuar sua trajetória no futebol. Cabe ressaltar que Alan Kardec tem uma carreira sólida, tendo defendido grandes clubes no Brasil, como Vasco, Internacional, Santos, Palmeiras e São Paulo.

Sua experiência internacional também é notável, com passagens pelo Benfica e por clubes da China, como Chongqing Lifan e Shenzhen. Por isso, sua saída do Atlético-MG não marca o fim da carreira, mas sim uma nova etapa, cheia de possibilidades.