Craque Neto fez uma análise contundente sobre a situação dos treinadores brasileiros no cenário atual. Em sua avaliação, ele pontuou a escassez de técnicos com o mesmo impacto que as grandes figuras do passado, como Felipão, Luxemburgo e Mano Menezes.
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A fala de Neto, que reflete sobre a atual fase dos treinadores, gerou bastante repercussão e levanta importantes questões sobre o futuro da profissão no Brasil.
A falta de técnicos com “volúpia” no futebol brasileiro
“A gente não enxerga mais treinadores com essa volúpia toda. Felipão, Luxemburgo, Mano, que renovou com o Fluminense.”, afirmou Craque Neto, destacando a diminuição da presença de técnicos brasileiros de peso no futebol.
Para Neto, figuras como Felipão, Luxemburgo e Mano Menezes são exceções em um cenário onde o número de profissionais com a mesma garra e capacidade de liderança diminuiu consideravelmente.
Dessa maneira, Neto questiona por que o futebol brasileiro está tão carente de treinadores com a mesma relevância que esses nomes.
O apresentador da Band não vê novos sucessores para esses ícones, o que torna o cenário ainda mais desafiador. Ao falar sobre o Botafogo, que busca um novo técnico após conquistar o Campeonato Brasileiro e a Libertadores, Neto sugeriu que a busca por André Jardine, técnico que se destacou nas categorias de base do São Paulo, reflete justamente a dificuldade em encontrar treinadores de grande peso no Brasil.
A crítica à busca por André Jardine
Neto também criticou a opção do Botafogo por Jardine, um nome menos conhecido pelo público, mas que teve destaque nas categorias de base. Para o comentarista, isso simboliza uma crise de técnicos que se destaca no Brasil.
Ele questionou: “Qual o treinador monstruoso que pode assumir o Botafogo, que foi campeão brasileiro e da Libertadores? Não tem!”.
Abel Ferreira ainda é o melhor, mas precisa mudar
Além disso, Neto destacou Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, como o melhor do Brasil, mesmo após uma temporada sem grandes títulos.
No entanto, ele fez um alerta ao português: “Ele precisa baixar um pouco a bola neste ano. Parar de brigar com repórteres e os jogadores, parar de dar chute nos microfones… tem que parar de achar que tem um sistema para o Palmeiras não ganhar”, disse o comentarista.