Sem a classificação para a Copa Libertadores da América e a natural redução de orçamento, o Atlético-MG tem acelerado a reformulação do elenco. Com a grande debandada de atacantes, a diretoria mira a contratação de Rony, do Palmeiras, para reforçar o setor ofensivo. Mas esbarra em um obstáculo que pode impedir a negociação pelo jogador.
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O interesse do Galo por ele se arrasta desde as tratativas para a venda de Paulinho para o Alviverde. O clube queria que um dos atletas envolvidos no negócio fosse o camisa 10 palestrino. No entanto, o alto salário dele foi um impeditivo e no lugar Patrick e Gabriel Menino se juntaram ao acordo.
Na última semana, a diretoria do Atlético teria novamente buscado informações sobre o atleta, mas a negociação é considerada de alta complexidade. A diretoria palmeirense topa negociá-lo com o Atlético mas quer receber uma compensação financeira, vendendo todo o percentual dos direitos econômicos do atleta.
Em 2020, a chegada do atacante no Allianz Parque custou 6 milhões de euros, cerca de 28 milhões de reais na cotação da época. O time paulista detém 50% do passe dele, com quem tem contrato até o fim de 2026.
Com a contratação do ex-atleticano e Facundo Torres, Rony deve ter ainda menos espaço do que teve em 2024. A saída dele, inclusive, é especulada desde o fim do Campeonato Brasileiro. Ele seria do interesse do Santos, Fluminense e de alguns clubes do exterior, como do futebol mexicano, por exemplo.
A busca por reforços no setor ofensivo é a prioridade do Galo nesta janela de transferências. O vínculo de vários jogadores se encerraram com o fim da última temporada, entre eles Eduardo Vargas e Alan Kardec. Além claro, da perda de Paulinho. A expectativa da diretoria é anunciar algum nome até a reapresentação do elenco na próxima quinta-feira (9/1).