Botafogo: veja como os jogadores reagiram às saídas

Escudo do Botafogo (Foto: Reprodução/Botafogo)

Logo após o tropeço da equipe do Botafogo diante do Pachuca, clube do México na Copa Intercontinental, no dia 11 de dezembro de 2024, pelo placar de 3 a 0.

Atualmente, o clube vem somado à indefinição de quais serão as permanências de alguns jogadores para compor o ano de 2025. E com isso, acabou gerando um clima considerado como “derrota com despedida” no elenco do Botafogo ainda no fim de 2024.

Dificuldades da viagem do Rio para Doha

Até onde revelou o lateral Alex Telles, que também acabou citando quais foram as dificuldades da viagem do Rio de Janeiro para Doha, no Catar. Antes mesmo de ocorrer a derrota da equipe do Botafogo que foi mencionada acima para o então time mexicano no torneio.

“Termina o ano, fica aquele clima de despedida. Há jogadores que podem sair, não sabem se ficam ou não. Fica aquele clima de derrota com despedida, ficou um clima meio pesadinho”, disse Alex Telles em entrevista ao quadro “Um Assado Para…”, após ter assumido a decepção pelo resultado em Doha.

“Ao mesmo tempo, a gente frisou muito: “Esse grupo vai ficar marcado. A equipe de 2024 vai ficar marcada na história”, acrescentou o lateral.

“É triste, ninguém gosta de perder. Não vou mentir, a gente imaginava chegar (mais longe), disputar pelo menos uma semifinal, chegar a uma final”, falou.

“O Pachuca também tem um grande time, mas pela forma que a gente vinha jogando, como a gente ganhou a final da Libertadores, tínhamos chance de chegar. Foi uma desilusão grande, para mim também por não ter conseguido entrar e jogar”, concluiu.

O avião gerou reclamações do elenco

Além disso, o jogador ainda mencionou como foi a rápida virada de chave entre a conquista do clube no Brasileiro e logo em seguida à viagem para Doha, no Catar, para a disputa do Intercontinental.

Pois, Alex destacou que até conseguiu se recuperar, mas da maneira que foi possível, sendo com uso de botas de compressão.

Porém, o atleta também disse que a viagem deixou a desejar em relação à sua recuperação, pois o avião do New England Patriots usado pelo Botafogo gerou reclamações do elenco.

 “Ganhamos o Brasileiro, comemoramos no Nilton Santos com a família até umas 20h, 21h, no campo. Subimos para o jantar dos familiares, umas 23h saímos para o Catar”, explicou Alex.

“Fomos para o avião comemorando, descansando. Em alguma hora a gente teve que parar (a celebração), dosar. Eu peguei três bancos, deitei bem”, acrescentou o atleta.

“A nível de recuperação, não foi dos melhores, obviamente. Em um cenário de ter ganhado uma Libertadores, um Brasileiro, ter uma viagem em cima da outra e pouco tempo para descansar, 16 horas de voo com fuso horário, não foi a melhor opção”, afirmou.

“Mas obviamente somos profissionais, descansamos da forma que tínhamos, eu fiz bota de compressão no avião”, assim, conclui-se a entrevista.