Um dos principais reforços do início da gestão Bap não irá fortalecer a equipe dentro de campo, mas terá papel crucial no desempenho dos atletas pelos próximos anos. Trata-se do psicólogo Paulo Ribeiro, que deixou o Botafogo para iniciar nova carreira no Rubro-Negro a partir de 2025. O elenco principal do Mais Querido não contava com profissional da área desde quando Rodolfo Landim assumiu o clube em 2019.
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Ao longo dos seis anos em que geriu o Flamengo, Landim sempre se mostrou resistente a ideia de investir em um psicólogo para o time profissional. Os jogadores buscavam atendimentos por conta própria ou eram atendidos em casos pontuais por profissionais no clube. O VP de futebol à época, Marcos Braz, costumava dizer que a equipe “ganhava títulos independente disso”.
Paulo Ribeiro inclusive já marcou presença no Ninho do Urubu para acompanhar os treinamentos do time que vai disputar as primeiras rodadas do Carioca. De acordo com Venê Casagrande, o profissional também esteve no CT para assinar seu vínculo com o clube.
Mais sobre Paulo Ribeiro
O novo psicólogo do Mengão é um velho conhecido que dedicou 21 temporadas dos 35 anos de carreira no futebol ao Flamengo, entre 1990 e 2011. Paulo Ribeiro retorna ao Ninho do Urubu após trabalhar diretamente com o time multicampeão do Botafogo em 2024 – vencedor do Brasileiro e da Libertadores.
Formado em psicologia pela Uerj, Paulo Ribeiro é PhD na área. O profissional também tem passagem pelo Vasco da Gama e, no Rio, só não atuou no Fluminense.
Cobranças por psicólogo
Com a contratação de Paulo Ribeiro, Luiz Eduardo Baptista dá fim a uma das maiores exigências da gestão Rodolfo Landim. Os ex-dirigentes do clube recebiam críticas e cobranças constantes pela contratação de um psicólogo para lidar diretamente com o time profissional – e toda pressão que envolve jogar no Flamengo.
Recentemente, Giorgian De Arrascaeta, novo camisa 10 da Gávea, gravou um vídeo para abordar sobre a importância da terapia em sua retomada na última temporada. Outros jogadores do clube também recorreram à ajuda profissional por conta própria nos últimos anos.
“Os jornalistas abordavam o tema da psicologia não era dois dias depois de o Flamengo ter sido campeão, não era durante o mês em que o Flamengo estava só ganhando. Era sempre quando estava para baixo ou em uma janela de derrotas. Eu não tenho nenhum problema em ter um psicólogo no Flamengo, pois isso existe em todo lugar do mundo. Nós não tivemos nenhum relato de uma necessidade emergencial disso aí. Então, se não temos necessidade emergencial, não precisamos ter isso no dia a dia”, disse Marcos Braz ao canal do jornalista Venê Casagrande.