A negociação de Fabrício Bruno, zagueiro que acabou sendo vendido ao Cruzeiro, ganhou contornos polêmicos nos últimos dias, e o jornalista Vitor Sérgio Rodrigues (VSR) trouxe uma análise crítica sobre o que ele chamou de “revanchismo” de Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo. O debate gira em torno da perda financeira do clube, que, segundo VSR, deixou de ganhar cerca de R$ 38 milhões devido a uma recusa de Marcos Braz em aceitar uma proposta mais vantajosa.
A proposta do Rennes e o ‘não’ de Marcos Braz
Em agosto de 2023, o Rennes da França ofereceu 14 milhões de euros (aproximadamente 70 milhões de reais) por Fabrício Bruno, uma proposta considerada atraente para o Flamengo. No entanto, a proposta foi recusada. Para o jornalista, essa recusa teve como motivação uma espécie de revanchismo de Marcos Braz, que ficou irritado com a recusa do zagueiro à proposta do West Ham meses antes.
“O Marcos Braz deu uma declaração: ‘O Fabrício Bruno, teve o tempo para ter o sonho dele, ir para a Inglaterra, e não quis ir. A gente está esperando a segunda proposta, se for boa para o Flamengo, e para ele a gente vai vender'”, relembra VSR.
O revanchismo e as consequências para o Flamengo
VSR acredita que o Flamengo perdeu uma grande oportunidade de negócio, porque, na visão dele, o valor oferecido pelos franceses era o “pico” para a negociação de um jogador de 28 anos, e isso deveria ter sido aceito. “Para mim não tem cabimento você negar uma proposta de 14 milhões de euros por um zagueiro de 29 anos, sabendo que aquele era o pico para você negociar o zagueiro”, afirmou o jornalista.
Vale destacar que, com a venda de Fabrício Bruno ao Cruzeiro, o Flamengo deve receber cerca de R$ 40 milhões, mas, por não ter aceitado a oferta inicial, perdeu uma diferença significativa de valor. Com isso, o clube carioca deixou de ganhar cerca de R$ 38 milhões em uma única negociação.
A birra de Marcos Braz e a perda financeira
A conclusão de VSR é de que a recusa à proposta francesa foi uma reação pessoal de Marcos Braz, uma “birra”: “Não sei se foi revanchismo, não sei se foi uma birra para dizer, ah, você teve a chance de ir, não quis, agora não vai porque eu não quero vender”, explica o jornalista.
Sendo assim, o Flamengo perde uma quantia significativa e, segundo VSR, essa perda financeira poderia ter sido evitada com uma negociação mais pragmática. A reflexão que fica é se o clube está realmente aproveitando todas as oportunidades de negócio para maximizar seus ganhos ou se questões pessoais e de relacionamento interno estão influenciando decisões financeiras importantes.
