Grêmio define condição para negociar Villasanti com o Palmeiras

Villasanti em ação pelo Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

A possível saída de Mathías Villasanti do Grêmio para o Palmeiras tem movimentado os bastidores do futebol brasileiro. Durante entrevista à Rádio Bandeirantes, Guto Peixoto, diretor de futebol do Tricolor Gaúcho, deixou claro que o volante paraguaio só será liberado em caso de uma proposta “fora da curva”. Mas o que significa isso para as negociações e para o planejamento do Grêmio?

Uma venda fora dos planos, mas não descartada

De acordo com Guto Peixoto, o Grêmio não tem intenção de negociar Villasanti no momento. “O Grêmio não quer (vender), não pensou e não está oferecendo o atleta para ninguém. Muito pelo contrário. O Grêmio está ávido, o treinador inclusive, para receber o Villasanti para a temporada”, afirmou o dirigente.

Por isso, qualquer negociação dependerá de uma proposta excepcional. “Se vier uma proposta excepcional, nós podemos avaliar. Ela vindo, será avaliada. Se for uma proposta excepcional, fora da curva, e a gente tenha possibilidades de repor no mesmo nível, com condição ainda de ter recurso para reforçar o time, podemos avaliar. Mas, no momento, nós não temos a menor intenção”, completou Guto.

Por que Villasanti entrou na mira do Palmeiras?

O Palmeiras busca alternativas no mercado, já que as negociações com Andreas Pereira, do Fulham, ainda estão em andamento. Vale destacar que, segundo informações do ge, o Verdão teria uma reunião marcada com o clube inglês para tratar do meia brasileiro.

Villasanti aparece como um plano B, com uma oferta inicial de pouco mais de 10 milhões de euros, enquanto Andreas custaria até 22 milhões de euros. Sendo assim, o futuro de Villasanti ainda é incerto, mas as falas do diretor gremista reforçam que a negociação só ocorrerá em condições muito vantajosas.

Desse jeito, resta ao Palmeiras decidir entre avançar por Andreas Pereira ou investir em Villasanti. Com isso, fica evidente que o mercado segue aquecido e repleto de decisões estratégicas para 2025.