O Botafogo conquistou, em novembro de 2024, o maior título de sua história ao vencer o Atlético-MG por 3 a 1 na final da Copa Libertadores da América. A decisão aconteceu no estádio Mâs Monumental, em Buenos Aires, e ficou marcada pela superação da equipe carioca, que jogou praticamente toda a partida com um jogador a menos.
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A expulsão do volante Gregore logo no primeiro minuto de jogo representou um grande desafio para o Botafogo. No entanto, a equipe comandada pelo técnico Artur Jorge manteve a organização e conseguiu construir a vitória com gols de Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos. O Atlético-MG descontou com Vargas, mas não teve forças para reagir.
A declaração de Vitinho sobre a final
O lateral Vitinho, um dos protagonistas da campanha vitoriosa, comentou recentemente sobre o significado especial dessa conquista. Revelado pelas categorias de base do Cruzeiro, o jogador destacou sua experiência em duelos contra o Atlético-MG e afirmou que jamais havia perdido uma final para o rival.
“Com todo o respeito ao Atlético, é claro, eu sou daqui, eu joguei vários jogos contra o Atlético, eu nunca perdi um título do Atlético na base. Então isso já vinha na minha cabeça, eu quero continuar ganhando do Atlético. E eu tenho vários familiares atleticanos, então eu falei ‘pô, não posso perder para eles’. Então eu levei isso comigo, mas dentro de campo respeito ao Atlético, é uma grande equipe, a gente sabia do potencial deles, a gente jamais desrespeitou o Atlético, a gente sabia que tinha que fazer o nosso trabalho para ser campeão e graças a Deus deu tudo certo”, disse Vitinho.
“Claro que passa um frio na barriga ali, bate um desespero, mas eu acho que o diferencial da nossa equipe foi a mentalidade que a gente teve dentro de campo. A gente sabia que seria difícil, o próprio capitão nosso falou quando a gente fechou na rodinha “tinha que ser assim, vai ser difícil, isso é Botafogo”. Então, acho que isso inspirou a gente, acho que isso deu a força pra gente. A gente sabia da capacidade que nosso time tinha. A gente tinha feito um belo ano já, não era porque a gente ia, talvez se a gente perdesse a final, que ia mudar tudo, a gente sabia de tudo que tinha passado. E a gente usou isso dentro de campo”, finalizou o jogador.
Além da rivalidade regional que viveu durante sua formação no futebol mineiro, Vitinho destacou a motivação pessoal que teve para sair de campo com o título. A presença de familiares torcendo pelo Atlético-MG aumentou sua determinação para não deixar escapar a taça.
