O Botafogo segue no mercado em busca de um substituto para Artur Jorge e os jornalistas Paulo Vinícius Coelho e André Hernan, do site Uol, discutiram sobre a possibilidade de um velho conhecido assumir a equipe. Luís Castro estaria sendo cogitado, mas o contrato com o saudita Al-Nassr o impede. Para voltar ao Glorioso ele teria que abrir mão de uma quantia milionária.
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Com o sucesso da temporada passada, quando venceu a Copa Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro, Artur Jorge entrou em colisão com John Textor. Ele queria receber uma valorização financeira por conta dos resultados, mas esbarrou nas negativas do empresário estadunidense e acabou saindo para fechar com o Al Rayyan, do Catar.
O nome que agrada ao dono da SAF é do ex-treinador Luís Castro. Ele trabalhou no Alvinegro em 2023, mas deixou a equipe para fechar com o Al-Nassr, da Arábia Saudita, no meio do Campeonato Brasileiro. A saída dele foi um dos primeiros movimentos que causaram a derrocada na competição e consequente perda do título para o Palmeiras.
Diante da possibilidade, durante uma live no Uol, PVC revelou uma conversa com o português. Nela, Luís Castro garantiu ter outras prioridades no momento e que não pensa em voltar a trabalhar nesse momento.
“Conversei com o Luís Castro, perguntei se aceitaria voltar ao Botafogo. Ele disse o seguinte ‘neste momento, penso nas minhas comunicações e palestras, nas visitas de trabalho, participações em eventos e no lado mais lúdico da vida. Não penso em mais nada, amigo’ Então, ele não está pensando em trabalhar”, disse.
PVC continuou argumentando e revelou alguns detalhes do porquê Castro não quer assumir nenhuma equipe nesse momento. Caso o português opte por assinar vínculo com algum time, ele perde uma quantia milionária.
“A gente sabe que tem um impeditivo do Luís Castro também, que ele não diz, mas que é que ele quer ficar livre até março, porque, assim, ele recebe mais três salários do Al-Nassr e, a partir daí, pode rescindir. Se ele ficar sem trabalhar até junho, ele recebe dinheiro do Al-Nassr integral. Se ele ficar até março, ele recebe até março e abre mão de três salários. E tudo bem. Mas ele não quer abrir mão do salário até março. Então, é improvável que seja o Luís Castro. Mas muita gente que conhece a cabeça do Textor acha que, nesse momento, a cabeça dele se inclina para o Castro”, explicou o jornalista.
André Hernan também participou do programa e trouxe à tona as características que John Textor tem buscado em um treinador e, por fim, reiterou que o lado financeiro é o maior impeditivo para Castro ser contratado pelo Botafogo.
“É uma possibilidade porque ele conhece o clube. É um momento, uma reconstrução. O que eu tinha escutado de uma pessoa próxima do Textor é que o André Jardine era o nome perfeito. Um treinador já com experiência, com bagagem, mas que chegaria no futebol brasileiro com fome, querendo mostrar trabalho. Então, é nesse perfil Jardine que o Textor procura ou vai procurar esse novo treinador. E o Castro, evidentemente, se encaixa muito bem nesse perfil, além de ter um conhecimento do que é o ambiente Botafogo. Ele pegou o Botafogo na baixa e deixou o Botafogo primeiro colocado no Brasileiro. Então, ele sabe muito bem esse universo Botafogo, como é o modelo de trabalho. Mas essa questão financeira pega muito, porque o valor que ele tem pra receber é 7 milhões de euros até março. Então, assim, é muito dinheiro que ele deixa para trás. É praticamente mais de um ano de contrato se ele fosse fechar com o Botafogo. Por isso que ele está tão tranquilo pensando em palestras, pensando no lado mais lúdico da vida. Até eu pensaria também com 7 milhas de euros no bolso”, disse Hernan.