Bap avalia adiar inauguração do estádio do Flamengo por questões financeiras e estruturais
O novo presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, enfrenta desafios importantes em seus primeiros dias de mandato. Uma das principais questões em pauta é a construção do estádio próprio do clube, projeto que já mobiliza a Nação Rubro-Negra. Apesar do entusiasmo inicial, Bap considera a possibilidade de adiar a data de inauguração, prevista para 15 de novembro de 2029, aniversário do clube.
A decisão de reavaliar o cronograma se baseia em dois fatores principais. O primeiro é a necessidade de um estudo de viabilidade do terreno do Gasômetro, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, onde a arena será erguida. Para isso, o presidente contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que analisará as condições do local. Segundo informações do jornal Extra, o estudo pode sugerir mudanças no projeto, incluindo o adiamento da inauguração.
Outro aspecto que preocupa a nova gestão é a situação financeira do Flamengo. Bap herdou do ex-presidente Rodolfo Landim um caixa com apenas R$ 3 milhões, o que dificulta o início imediato das obras.
Enquanto Landim planejava antecipar receitas do futuro estádio, como os naming rights, para viabilizar o projeto, Bap busca alternativas para gerar um caixa adicional e evitar comprometer as receitas futuras.
A compra do terreno do Gasômetro, realizada na gestão anterior, custou R$ 170 milhões aos cofres do clube. O projeto inicial previa o início das obras em 2026, após a resolução de pendências burocráticas. No entanto, com a nova abordagem da gestão de Bap, o cronograma pode ser ajustado para garantir maior segurança financeira e estrutural.
A prioridade do presidente é assegurar que a construção do estádio não comprometa as finanças do clube no longo prazo. Bap acredita que um estudo detalhado da FGV trará clareza sobre os próximos passos e ajudará a planejar uma arena que atenda às expectativas da torcida sem colocar o Flamengo em risco financeiro.