Fluminense leva chapéu do Grêmio; entenda como aconteceu

Escudo do Fluminense (Foto Reprodução/Instagram)

O Fluminense ficou incomodado com o desfecho da negociação por Cuéllar, reforço do Grêmio para 2025. Acontece que cariocas e paulistas não tinham conhecimento das tratativas em paralelo com o estafe do volante colombiano, e a postura aborreceu a cúpula tricolor.

Gustavo Cuéllar deu “ok” para avançar nas tratativas com o Fluminense, mas pediu ao clube para que esperasse por uma resposta. Nesse ínterim, o volante negociava sigilosamente com o Grêmio, e as conversas ocorriam em paralelo sem que as partes envolvidas soubessem – inclusive o Al-Shabab. Ao tomar conhecimento, o Tircolor decidiu se retirar.

Durante as conversas, o Tricolor tomou cuidado em evitar futuras sanções na Fifa e não enviou nenhum documento ao atleta. A entidade poderia ser acionada caso Cuéllar assinasse algo ainda vinculado ao Al-Shabab.

Os cariocas ficaram sabendo do acordo com o Grêmio pouco depois, na noite da última quarta-feira (8), e se incomodam. O entendimento interno é que houve leilão e a assinatura ocorreu pelas costas. As partes estavam conversando há cerca de 15 dias.

Acordo com Grêmio

Grêmio e Gustavo Cuéllar, de 32 anos, têm tudo acertado para um contratação no meio do ano. Agora, a equipe gaúcha aguarda o desenrolar do processo de rescisão contratual entre o volante e o Al-Shabab. O Tricolor adota cautela com a liberação após o vazamento – e repercussão – do acordo na mídia.

Cuéllar tem contrato com o Al-Shabab até julho de 2026, mas espera conseguir uma rescisão amigável em breve. A ideia é que o volante fique à disposição para reta final da Copa do Rei Saudita – até meados de abril – e seja liberado depois.

De todo modo, colombiano e gaúchos têm um acordo verbal, e o jogador já tem se movimentado para questões práticas em Porto Alegre. O ex-Flamengo mantém uma relação próxima com Borré, que pertence ao Internacional, e tem trocado figurinhas sobre a rotina na cidade.