Flávio Prado critica clubes brasileiros por dívidas e calotes no futebol
O comentarista Flávio Prado fez duras críticas à gestão financeira de clubes do futebol brasileiro, destacando a falta de pagamento de salários, premiações e negociações. Em vídeo publicado nas redes sociais, o jornalista apontou o que considera um padrão de irresponsabilidade no setor.
“No mundo do futebol, ninguém paga ninguém, a vida é uma festa, e o mundo segue como se nada tivesse acontecendo”, afirmou Flávio Prado, ao comentar sobre os frequentes atrasos e calotes no mercado.
Críticas ao Botafogo e outros clubes
Como exemplo, o comentarista citou o Botafogo, atual campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, que, segundo ele, ainda não pagou a premiação prometida aos jogadores pela conquista continental. Ele também mencionou outros clubes, como Corinthians, Internacional, Santos e São Paulo, destacando a cadeia de dívidas entre as equipes.
“O Corinthians deve para o Inter, que deve para o Santos, que deve para o São Paulo, que deve para o Botafogo… Botafogo deve para todo mundo… Os jogadores não querem sequer voltar para fazer a pré-temporada porque estão sem receber os prêmios do maior título que o Botafogo já conquistou”, criticou Flávio Prado.
O comentarista destacou que os clubes citados acumulam grandes dívidas, com o Corinthians liderando o ranking com mais de R$ 2,4 bilhões.
Reflexão sobre a legislação no futebol
Flávio Prado questionou por que as leis aplicadas ao futebol diferem das normas gerais, mencionando que em outras áreas as cobranças e consequências seriam inevitáveis.
“Se você comprar um liquidificador e não pagar, tem um monte de cobrança. No caso do futebol, fica tudo por isso mesmo. Por que será que as leis do futebol são diferentes das leis gerais?”, provocou o jornalista.
Alerta aos envolvidos no mercado
O jornalista também fez uma ressalva aos clubes e agentes que realizam negociações com times que possuem histórico de inadimplência.
“Quem entra nisso já sabe. Ninguém precisa se preocupar exatamente em pagar o outro. É a irresponsabilidade do outro que faz com que as coisas não sejam tão levadas a sério”, concluiu.