O ex-lateral-esquerdo do Botafogo, Marçal, que vestiu a camisa alvinegra entre 2022 e 2024, decidiu abrir o jogo sobre a polêmica envolvendo os atrasos nos pagamentos de salários e premiações do clube.
Em uma entrevista franca ao “Charla Podcast”, o jogador mostrou insatisfação com a forma como a diretoria tratou a situação, especialmente após a publicação de uma nota oficial que ele considerou injusta.
Críticas à nota oficial e o impacto pessoal
Marçal, atualmente fora do elenco alvinegro, revelou estar chateado com a nota divulgada pela direção do Botafogo, que sugeria que jogadores estavam “promovendo inverdades”. O atleta destacou que sua relação com o clube vai além do futebol, mas se sentiu atingido pelas acusações.
“Essa nota que o Botafogo soltou me deixou chateado. Porque fala de jogadores que saíram do clube que estão articulando. Não é verdade”, disse o jogador.
A origem da polêmica
Um dos pontos centrais da discussão é o pagamento das premiações pelos títulos conquistados, como a Libertadores e o Brasileirão. Vale destacar que, segundo Marçal, a questão começou devido à desvalorização do real em relação ao dólar.
“O Botafogo nos apresentou com o dólar a R$ 5,10, só que o dólar está R$ 6 e alguma coisinha. É uma diferença grande”, explicou o lateral.
Além disso, ele negou que os atletas tenham solicitado um aumento de 25% no valor da premiação, afirmando que o pedido foi apenas para que a cotação mínima fosse respeitada.
Por isso, Marçal destacou que a comunicação da diretoria gerou interpretações equivocadas sobre as demandas do grupo.
Jogadores exigem respostas
Sendo assim, Marçal deixou claro que os atletas não estão em “motim” e aguardam uma resolução por parte do clube. Ele também mencionou que, embora os salários estejam sendo ajustados, ainda há pendências financeiras.
Dessa maneira, o clima de insatisfação no elenco pode se agravar caso a direção não tome medidas rápidas para resolver os impasses.
Com isso, a relação entre jogadores e diretoria segue tensa, e os próximos passos do Botafogo serão decisivos para evitar maiores crises em 2025.