A saída de Matías Zaracho do Atlético-MG gerou polêmica e foi explicada pelo diretor de futebol do clube, Victor Bagy, em entrevista durante treino aberto na Cidade do Galo. O ex-goleiro não poupou detalhes ao justificar as decisões tomadas pela diretoria.
A fala de Victor revelou bastidores de negociações frustradas e desentendimentos com o representante do atleta, além de esclarecer os motivos que levaram à transferência.
Bastidores tensos
Victor Bagy revelou que o Atlético-MG tentou por diversos meses renovar o contrato de Zaracho, mas sem sucesso. Segundo o dirigente, o clube iniciou conversas em março de 2024, mas encontrou resistência do empresário do jogador.
“Fizemos uma proposta inicial, que consideraram abaixo. Tentamos por inúmeras vezes nos reunir com o representante dele, mas nunca nos respondeu, nem enviou uma contraproposta. Isso demonstrou uma falta de respeito, deslealdade”, afirmou Victor.
A situação ficou ainda mais crítica na véspera do confronto contra o River Plate, pela semifinal de um torneio internacional, quando o representante de Zaracho faltou a uma reunião previamente agendada. Victor destacou que, mesmo após novos esforços, as negociações não avançaram.
Venda para o Racing como solução imediata
Sem resposta por parte do jogador ou de seu empresário, o Atlético-MG aceitou uma proposta do Racing, clube argentino que ofereceu uma compensação financeira.
“Tivemos uma proposta do Racing, tínhamos 50% do atleta. Foi uma maneira de ter uma recompensa financeira. Entendemos que era o momento de fazer esse movimento. Virar essa página”, completou o diretor.
Impacto e novas perspectivas
Com isso, o clube agora busca reforçar o elenco e evitar situações semelhantes no futuro. Vale destacar que a decisão de negociar Zaracho foi uma medida para preservar as finanças do clube, sendo assim, demonstra o foco em um planejamento sustentável.
Dessa maneira, a saída do jogador argentino marca o fim de um período conturbado no Atlético-MG, enquanto a diretoria segue trabalhando para fortalecer a equipe.