São Paulo: a declaração de Pintado Bastos sobre Lucas e Oscar

Oscar em ação pelo Shanghai Port (Foto: Divulgação)
Oscar em ação pelo Shanghai Port (Foto: Divulgação)

As escolhas táticas de um treinador podem definir o rumo de uma temporada, e foi justamente sobre isso que Pintado, ex-jogador e atual comentarista, se pronunciou em relação ao São Paulo. 

Ele levantou uma questão importante sobre a viabilidade de formar um quarteto ofensivo com Lucas Moura, Oscar, Luciano e Calleri. Para Pintado, essa ideia é praticamente impossível, e ele explicou os motivos dessa conclusão.

O desafio de montar o quarteto dos sonhos

Pintado afirmou que, ao tentar unir Lucas Moura e Oscar, o treinador do São Paulo enfrentaria sérias dificuldades. 

“Não joga junto nunca: Lucas e Oscar. Não dá para jogar, são 11”, afirmou Pintado, destacando que a combinação entre esses dois jogadores não seria viável dentro das necessidades táticas da equipe. 

Isso porque, ambos têm características que não se complementam de forma ideal para o mesmo esquema ofensivo.

Limitações de Lucas Moura

Lucas Moura vibra após marcar um gol pelo São Paulo no estádio do Morumbi (Foto: Paulo Pinto/São Paulo)

Pintado também fez uma análise cuidadosa sobre a posição de Lucas Moura no time. O comentarista apontou que, embora o atacante tenha potencial, ele não tem a força necessária para atuar nas beiradas do campo com a intensidade exigida. 

“Se imaginar, qual a melhor posição do Lucas? Por dentro. Ele não tem força na beirada, tem que ajudar e não tem tanta intensidade assim”, explicou Pintado, deixando claro que, para o bom funcionamento do time, Lucas precisaria atuar mais centralizado, o que limitaria ainda mais as opções táticas.

A solução no ataque, segundo Pintado

Por outro lado, Pintado não descartou totalmente a possibilidade de ter Luciano e Calleri em campo juntos. Ele indicou que, ao lado de um centroavante como Calleri, Luciano poderia desempenhar um papel importante no ataque, mas nunca como o principal criador de jogadas, ou seja, como o “10” do time. 

Com isso, Pintado deixou claro que, embora o São Paulo tenha jogadores de talento, o treinador precisará encontrar alternativas mais funcionais para otimizar seu ataque sem comprometer o sistema defensivo.