São Paulo: a declaração de Zubeldía direcionada a Oscar

Oscar, meia do Shanghai Port (Foto: Getty Images)

Oscar e Luciano podem formar dupla no São Paulo em 2025, diz Zubeldía

O São Paulo de 2025 promete ser mais versátil no ataque, com Oscar e Luciano podendo atuar juntos em campo. O treinador Luis Zubeldía comentou, em entrevista coletiva, sobre a complementaridade entre os dois jogadores, destacando como um atleta criativo e de passes importantes, como Oscar, pode se aliar a um jogador focado em finalizar, como Luciano. Para Zubeldía, essa combinação é essencial para criar uma dinâmica eficaz no setor ofensivo, principalmente com Oscar ocupando uma posição centralizada e sendo responsável por alimentar os atacantes.

“Está mais que claro que sempre um jogador criativo, de passe diferente, de construção, é complementar a um jogador que vive de gol. Essa é uma lógica pura que estávamos buscando para poder ter no plantel essa opção, de um jogador que tem construção, que tem passes importantes para os atacantes, sobretudo numa zona mais centralizada. Assim, essa peça era importante para nós. E sou contundente: um jogador que tem gol com um que tem assistência e é criativo, são complementares”, afirmou o técnico.

No ano passado, o São Paulo utilizou o esquema 4-3-2-1, com Oscar jogando por trás de Calleri. Em 2025, no entanto, Zubeldía abriu a possibilidade de utilizar o meia também pelos lados do campo, elogiando a flexibilidade de Oscar. O técnico afirmou que o jogador pode começar centralizado e, ao longo da partida, se deslocar para a lateral, um movimento que pode ser muito útil dependendo das características do adversário.

“Temos que ver. Jogadores que trabalham sempre atrás da linha dos atacantes podem começar centralizados ou podem começar por uma banda para se atirarem por dentro, depende muito de quem é o rival, onde têm força física o rival, se pelo lado ou por dentro. Esse tipo de jogador que busca os atacantes nós não tínhamos, tivemos com James em algum momento, mas Oscar pode se atirar pelo lado, por mais que comece centralizado, pode buscar a bola pelo lado, ou o contrário. A contratação dele tem a ver com essa flexibilidade que ele pode nos dar dentro de campo.”

Zubeldía ressaltou que, apesar de essa combinação ser uma possibilidade empolgante, é cedo para cravar uma formação fixa com os quatro principais jogadores ofensivos: Oscar, Luciano, Lucas Moura e Calleri. O treinador explicou que o número de partidas ao longo da temporada exigirá variações na escalação, e que é impossível definir um quarteto fixo para o time.

“Sei que vocês querem futurologia, colocar uma equipe ou outra, mas é muito longo o campeonato. Estamos falando de 70 ou 80 partidas se Deus quiser. É impossível pensar num quarteto, impossível só ter uma ideia sem variações. A ideia original de todos os técnicos do Brasileirão, por uma questão lógica do número de jogos, tem muitas variações. Botafogo teve. Uma coisa é o Botafogo que começou o ano e outra coisa é o Botafogo de julho para cá.

“Entendo que queremos estruturar a escalação, mas é impossível. Temos os meses do Paulistão onde nem todos poderão jogar todos os jogos, teremos que ir nos preparando e ao mesmo tempo disputar um torneio que queremos ganhar. É impossível pensar num quarteto do São Paulo, o ano é grande, vamos nos modificando. O importante é que quem jogar, responda.”